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Manel, deixa-me guardar-te assim! Sempre amigo! Ao piano!

Lembras-te, Manel?
Foi em Lisboa, novembro de 2012. Mas também poderia ter sido abril, julho, janeiro ou setembro.
Tempos de fraterna partilha. Tempos de grande amizade. Tempos...
Foram e serão sempre os nossos tempos!
O teu tempo e o dos teus amigos. Ali estão todos, à tua volta! Ali estão à espera dos teus acordes. Do sol maior ou do ré menor, para cantar!
Lembras-te Manel?
Estão todos ali. Todos a trautear as cantigas que tu, magistralmente, percutias no piano com a suavidade da polpa dos teus dedos, em sincronia perfeita.
Para nós a tua execução era magistral, a tua sincronia era perfeita!
Para nós todos, sem exceção, tu és magistral és perfeito!
Todos, hoje e agora, estão aqui, aí, contigo!
E tu, sei que queres, mas ainda que o não digas, aqui ficas! Aqui ficas connosco! É que há aqueles que, mesmo partindo, ficam. Ficam sempre connosco!
Manel, deixa-me, deixa-nos, guardar-te assim! Sempre amigo! Ao piano!
Abraço! Forte abraço!
2014.01.01

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