Finalmente o Presidente da República decidiu-se e decidiu, precisamente, aquilo que deveria ter decidido há quinze dias atrás, que era verdadeiramente a sua vontade: reempossar o governo velho, maquilhado com um vice-primeiro ministro. Não era necessária tamanha hipocrisia. E diga-se que nunca é fácil lidar com estas formas de estar na política. Objetivamente o que se queria era criar uma dificuldade ao PS que, de boa-fé, dialogou, negociou e colocou, mais uma vez, o interesse do país à frente do interesse partidário, o que não sucedeu com outros, como foi o caso do PSD, como se viu pela intervenção, ainda durante as negociações, de Passos Coelho aos conselheiros nacionais do seu partido, ao disparar em várias direções. Porém, o que importa agora, mais do que interpretar estes últimos dias, é olhar para o futuro. E nesse contexto o que se impõe que se diga é que urge uma mudança de políticas; urge parar a austeridade; urge um novo rumo para Portugal. Direi mesmo que é uma emer...
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