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Museu de Pintura Naïf de Sátão: uma ideia de Hermínio Marques Ferreira

  Está concluído e em fase de instalação, inauguração e de abertura ao público o Museu de Pintura Naïf de Sátão , que se localiza nas Pedrosas, aldeia natal do doador da coleção, Hermínio Marques Ferreira. Este museu, propriedade da Câmara Municipal de Sátão, resultou da requalificação e ampliação de uma casa senhorial que foi, igualmente, doada por Hermínio Ferreira e que irá albergar todas as obras de pintura naïf que este satense, falecido em junho de 2019, colecionou. Hermínio Ferreira viveu os últimos anos no concelho de Sátão, em Lamas de Ferreira de Aves, na Casa do Paço, que integra uma vasta quinta agroflorestal. Foi professor de Economia na Universidade Católica, tendo como seu colega, o também docente na mesma universidade, Cavaco Silva e esteve ligado, na década de oitenta, à criação do CISF, que liderou, banco de empresas que veio a ser absorvido pelo BCP – Banco Comercial Português. A este propósito, deixamos a nossa opinião, de que falta, por parte do município...

Divagação a propósito da exposição de fotografias de Nuno Furet, sobre os arrozais do Baixo Mondego

  Sou um consumidor frequente de exposições. Das mais diversas exposições, nomeadamente de pintura e de fotografia. Vem esta minha divagação a propósito da última exposição que visitei. Uma exposição de fotografia, de Nuno Furet , que está patente ao público no CAE – Centro de Artes e Espetáculos da Figueira da Foz . O seu título é “Um ano nos arrozais do Baixo Mondego - Uma deambulação fotográfica”. E, para além da ideia que originou as fotografias, de que gostei particularmente, um ano em torno de uma realidade, que nos mostra as rotações e as translações da inexorabilidade do tempo que passa, em repetências cósmicas, aquilo que me levou a este texto tem a ver com o processo expositivo. Concretamente, quero destacar o facto de as fotos nos serem apresentadas sem qualquer cobertura de vidro/acrílico. E será que esse aspeto merecia uma nota? Merecia esta crónica? A minha resposta é sim. Direi mesmo que faz toda a diferença. Aquele ‘ruído’ que a iluminação normalmente pr...

Na AR, exposição: "Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou."

No dia 17 de junho ao final da tarde foi inaugurada a exposição "Quanto fui, quanto não fui, tudo isso sou", uma exposição de pintura da autoria de Norberto Nunes inspirada na poesia de Fernando Pessoa. Da Assembleia da República esteve presente o vice-presidente Guilherme Silva e quem "dissertou" sobre a exposição e o autor foi Luís Fagundes Duarte, ex-deputado e investigador na área da filologia. Uma excelente exposição que está patente nos corredores que envolvem o plenário.

PARTILHA: EXPOSIÇÃO DE PINTURA DE DULCE PEREIRA

Na Pousada de Viseu, no dia 6 de dezembro, aconteceu “partilha”, aconteceu cultura, aconteceu pintura e música [um belíssimo quarteto de saxofones], sob um lastro de fortes emoções que perpassaram pela autora da exposição ao dirigir-se aos presentes e ao falar sobre os seus quadros, sobre os seus retalhos de vida. “Partilha” é, pois, o título, carregado de simbolismo, da exposição de pintura que depois desta inauguração irá estar patente ao público na Pousada de Viseu até ao dia 11 de janeiro. A autora é Dulce Pereira, professora, autarca que foi durante doze anos na Câmara de Resende e que, nestes últimos tempos, abriu a porta à sua sensibilidade através das cores que atira com mestria sobre o branco da tela. O azul domina. O azul do mar, do céu, do rio Douro, do seu coração que de azul é feito. Mas ao lado, bem ao lado, o vermelho, o sangue, a cereja e o fogo é alma gémea da cor dominante e das outras, tantas outras, cores que enxameiam as suas telas de esperança, com verde, c...