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Mensagens

A mostrar mensagens com a etiqueta Energia

Da Floresta Negra às ‘florestas negras’ dos painéis solares!

  Localizada no sudoeste da Alemanha, tendo a fronteira da França a oeste e a da Suíça a sul, a Floresta Negra é, isso mesmo, uma floresta, à antiga, densa e constituída por árvores adaptadas ao clima e ao solo, onde a biodiversidade acontece, onde as folhas e ramagens quando caem formam uma espessa manta morta tão necessária à fertilização do solo e à retenção de água. Onde toda uma fauna de aves, mamíferos e répteis, entre outros, encontram condições para viver. Porém, a moda, nestes tempos da hipermodernidade, é outra. É a das florestas negras constituídas por painéis fotovoltaicos, esses novos deuses a que os poderes políticos de uns quantos países, entre os quais Portugal se inclui, se vão entregando. Não importa se, para efetuar a plantação dessas novas árvores, houver necessidade de abater sobreiros! Não, isso não tem importância. Até parece que o montado é um ecossistema sem valor, cujas mais-valias não são críticas para Portugal e para o Mundo! Não interessa que um s...

Afinal, barragem de Girabolhas já não avança. Câmaras exigem contrapartidas

Notícia DÃO E DEMO As Câmaras de Mangualde, Gouveia, Seia e Nelas acabaram de divulgar à comunicação social um comunicado em que lamentam a decisão de não execução da barragem de Girabolhos, no rio Mondego. A nota divulgada refere: «Na sequência da decisão hoje anunciada pelo Governo relativamente à não execução do Aproveitamento Hidroelétrico de Girabolhos, cujo contrato de concessão foi assinado entre o Estado Português e a “HidroMondego – Hidroelétrica do Mondego Lda.”, de que é proprietária o Grupo Espanhol Endesa, e que visava a construção da Barragem de Girabolhos e da Bogueira no Rio Mondego, os Presidentes das Câmaras Municipais de Gouveia, Mangualde, Nelas e Seia vêm pela presente referir o seguinte: 1º Lamentar essa decisão do Governo Português e do Grupo Endesa, sobre a qual os municípios expressaram a sua oposição, em reunião mantida hoje (18 de Abril) com os promotores e o Sr. Ministro e Secretário de Estado do Ambiente. Estranha-se que ao longo do processo de...

[opinião] Barragem de Ribeiradio: uma obra com assinatura!

A energia é um daqueles temas que com regularidade entra na agenda dos líderes mundiais e consequentemente no debate interno dos países. Ainda agora, recentemente, pela voz do presidente dos Estados Unidos da América, o tema assumiu foros de primeira página, com Barack Obama a defender a necessidade de um forte incremento da energia limpa propondo mesmo um “clean power plan” com uma meta para a redução das emissões de CO2. Serve esta introdução para dar nota da conclusão e de alguns detalhes da barragem de Ribeiradio, pois não me quero deter sobre a bondade das declarações solenes de um presidente em final de mandato, mesmo que dos EUA, uma vez que, sobre isso, e sobre muita hipocrisia à mistura, muito haveria para dizer. Pois bem, de passagem por Oliveira de Frades não podia deixar de visitar um empreendimento, entre muitos outros em todo o país, lançados nos governos do PS, que tinham precisamente na sua génese a questão da produção de energia com base em fontes renováveis....

Barragem de Ribeiradio já está concluída | Obra lançada pelos governos do PS

Lançada, em boa hora, pelos governos do PS, liderados por José Sócrates, aí está, já concluída, a barragem de Ribeiradio, no rio Vouga, num investimento superior a 200 milhões de euros e com uma potência total instalada de 81 MW. Esta ideia, com mais de sete décadas, agora transformada em realidade, é composta pelas barragens de Ribeiradio e da Ermida, e tem como finalidade a produção de energia elétrica, regularização do caudal do Vouga, abastecimento às populações e rega e ainda permitiu a ligação entre as duas margens, concelho de Oliveira de Frades e concelho de Sever do Vouga. Lá estive, em 2009, em Couto de Esteves, com o primeiro-ministro, José Sócrates, e ministros Manuel Pinho e Nunes Correia, aquando da apresentação do projeto, que veio a ser executado pela empresa "Greenvouga" (EDP e Martifer), lá estive em 2011 com os eurodeputados, Vital Moreira e Correia de Campos, a visitar as obras ( AQUI ), e lá estive agora, em 2015, aproveitando uma passagem por Olivei...

[opinião] Com vento também se escreve política!

Foi assinalado no dia 15 de junho o dia mundial do vento, facto que permitiu voltar a colocar na ordem do dia as energias renováveis, com natural enfoque na energia eólica. E, a partir daí e dos valores apresentado, todos pudemos perceber da importância estratégica desta aposta que, como se sabe, teve um decisivo impulso durante os dois últimos governos do PS. O vento, essa fonte de energia inesgotável, uma vez que estamos condenados a conviver com as altas e as baixas pressões que o provocam, sempre foi colocado, ao longo da história, ao serviço do homem. E em Portugal também tal sempre aconteceu. Fosse para moer os cereais, através dos moinhos a vento colocados nas serranias mais expostas às correntes dominantes, ou fosse para levar as naus portuguesas à Índia ou ao Brasil, sempre soubemos retirar da deslocação do ar as respetivas vantagens. Fez, portanto, todo o sentido esta mais recente vaga de aproveitamento das energias renováveis protagonizadas, entre 2005 e 2011, pelos d...

[opinião] A importância das energias renováveis!

Vieram a público, recentemente, dados sobre a produção de eletricidade em Portugal a partir de fontes renováveis, mais concretamente das barragens e dos parques eólicos. Daria, esta produção, para assegurar, no mês de janeiro, 91% do consumo nacional caso, parte dela, não tivesse sido exportada. Ora, isto faz toda a diferença e significa que são menos importações de combustíveis fósseis que estamos a efetuar, melhorando por essa via a nossa balança comercial. Foram menos 800 milhões de euros de importações em 2013 e menos emissões de dióxido de carbono. E se estes resultados muito têm a ver com as condições climatéricas destes últimos meses, eles têm sobretudo a ver com opções políticas estratégicas tomadas há alguns anos atrás, durante os dois últimos governos do PS. Havia a clara convicção de que essa era uma aposta de futuro e vai daí foi lançado um dos maiores investimentos alguma vez feitos na vertente das energias limpas em Portugal, nomeadamente na hídrica e na eólica...

Deputados do PS questionam governo sobre barragem de Girabolhos

LUSA 20.04.2013 - «Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Viseu perguntaram hoje ao Governo quando pretende promover a assinatura do contrato para a adjudicação e início da construção das barragens de Girabolhos e da Bogueira. Numa pergunta dirigida ao ministro da Economia e do Emprego, os deputados José Junqueiro, Acácio Pinto e Elza Pais lembram que, no âmbito de um concurso público internacional, o Estado e a Endesa Generación Portugal assinaram, em dezembro de 2008, a adjudicação provisória para a construção das barragens de Girabolhos e da Bogueira. Com a emissão da Declaração de Impacte Ambiental em julho de 2010 e a aprovação do Relatório de Conformidade Ambiental do Projeto de Execução em setembro de 2011 ficaram “criadas as condições para a adjudicação definitiva para a então constituída sociedade concessionária Hidromondego - Hidroeléctrica do Mondego”, recordam. Em setembro de 2010, foi aprovada a portaria que classificou as barragens e toda a zona envolvente d...

[opinião] O governo nada tem a ver com o preço dos combustíveis? Essa agora!

Temos estado confrontados, dia sim, dia não, com subidas dos combustíveis em valores nunca vistos até hoje. A gasolina aumentou treze cêntimos e o gasóleo sete cêntimos desde o início do corrente ano. E ficámos a saber, por uma declaração lapidar proferida por Passos Coelho, que se trata de “uma matéria que não depende da intervenção do Governo”. Por um lado o líder do Governo está a tratar-nos, a todos, como se não fôssemos dotados de inteligência e por outro lado está-se a tratar, a si próprio, como político gelatinoso como nos tem vindo a habituar. Ou seja, na oposição, quando candidato a Primeiro-Ministro, indignava-se com os preços dos combustíveis, pese embora o facto de muito inferiores aos de hoje e de o rendimento dos portugueses ser superior ao atual; agora como Primeiro-Ministro disse, em Viseu, o que disse. Que o seu Governo não tem nada a ver com isso, lavando as mãos como pilatos. Aliás, convém dizer que do mesmo modo se comportou e comporta o seu parceiro de c...

Visita dos eurodeputados Correia de Campos e Vital Moreira à barragem de Ribeiradio

Acompanhei no dia 2 de Setembro a visita, organizada pela EDP, que os eurodeputados Vital Moreira e Correia de Campos efectuaram à barragem de Ribeiradio, nos concelhos de Oliveira de Frades e Sever do Vouga. Presentes, igualmente, nesta visita, a deputada do PSD Ester Vargas, autarcas dos municípios adjacentes ao empreendimento, de que destaco o Presidente da Câmara de Sever do Vouga, Manuel Soares, mas também autarcas de municípios onde a EDP tem obras em curso ou projectadas, como por exemplo o Presidente da Câmara de Tabuaço, João Ribeiro. Para além de uma explicação detalhada do grupo EDP, dos seus investimentos em curso em novas barragens e em aumento de potência, foram detalhados os pormenores da obra de Ribeiradio a que se seguiu uma visita às obras que, vistas "in loco", assumem uma dimensão que os mais leigos não imaginam. Ficou bem patente, na explanação levada a cabo, a importância da aposta dos governos anteriores no Programa Nacional de Barragens em associação c...

Novas Energias: Estratégia 2020

Portugal tem vindo a ganhar um lugar cimeiro, a nível mundial, no âmbito do desenvolvimento das novas energias, fruto de um forte impulso que o Governo anterior concedeu às energias renováveis e à eficiência energética. Era necessário, agora, não abrandar nesse objectivo. E foi nesse sentido que o actual Governo lançou a Estratégia Nacional de Energia 2020 (ENE 2020) que lança um grande desafio a Portugal e aos portugueses, a começar pelos próprios governantes, para que Portugal prossiga na liderança mundial da sustentabilidade energética e cumpra as metas e objectivos inscritos no Programa do Governo. Do que se trata, na ENE 2020, é definir uma agenda clara e objectiva para a competitividade, para o crescimento, rumo à independência energética e financeira do país e à sustentabilidade ambiental, através do recurso às energias renováveis (hídrica, eólica, solar, biomassa, ondas). Os resultados que se querem atingir são claros: reduzir a dependência energética; cumprir compromissos resu...

Intervenção no Plenário sobre o Plano Nacional de Barragens

VER VÍDEO Senhor Presidente Senhoras e senhores Deputados Pensávamos nós que a deriva da suspensão, da exclusão e da renúncia eram conceitos abandonados no léxico parlamentar, por força do veredicto popular de há muito poucos meses atrás. Enganámo-nos. Senão vejamos os dois Projectos, do PEV e do BE, o primeiro de suspensão de todo o Programa e o segundo de revisão e exclusão de algumas Barragens do respectivo Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico. Ora isto demonstra, mais uma vez, que continua a haver partidos que têm uma grande dificuldade para interiorizarem esse veredicto. Então, como explicar que o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico fosse suspenso, fosse excluído das opções estratégicas do nosso país, precisamente, quando vivemos debaixo da ameaça das alterações climáticas? Precisamente neste tempo em que há o maior consenso em torno do aumento do uso das energias renováveis? Será que queremos continuar a deixar fug...

Energia: já exportamos!

No final do ano anterior 75% da energia produzida em Portugal teve a sua origem nas fontes renováveis, água e vento. O nosso Distrito deu, também, aqui um forte contributo pois ele está entre os primeiros na produção de energia eólica e tem diversas barragens a produzir energia hídrica (Mondego, Douro…) e outras em curso ou concursadas (Mondego e Vouga) que irão aumentar em muito a potência instalada. Mas mais relevante é o facto de durante o mês de Dezembro, Portugal, ter exportado mais energia para Espanha do que aquela que importou, devendo-se, afinal, este desempenho à opção, em boa hora, feita pelos Governos de José Sócrates nas energias renováveis. Importa, igualmente, enfatizar que para além de nos tornar menos dependentes do estrangeiro e das energias fósseis, este investimento contribui, de igual modo, para a modernização do país e para a recuperação da economia e do emprego. Há muitas empresas que esperam pelo investimento público para se fortalecerem e há muitos portugues...