Portugal tem vindo a ganhar um lugar cimeiro, a nível mundial, no âmbito do desenvolvimento das novas energias, fruto de um forte impulso que o Governo anterior concedeu às energias renováveis e à eficiência energética.
Era necessário, agora, não abrandar nesse objectivo. E foi nesse sentido que o actual Governo lançou a Estratégia Nacional de Energia 2020 (ENE 2020) que lança um grande desafio a Portugal e aos portugueses, a começar pelos próprios governantes, para que Portugal prossiga na liderança mundial da sustentabilidade energética e cumpra as metas e objectivos inscritos no Programa do Governo.
Do que se trata, na ENE 2020, é definir uma agenda clara e objectiva para a competitividade, para o crescimento, rumo à independência energética e financeira do país e à sustentabilidade ambiental, através do recurso às energias renováveis (hídrica, eólica, solar, biomassa, ondas).
Os resultados que se querem atingir são claros: reduzir a dependência energética; cumprir compromissos resultantes de políticas europeias de combate às alterações climáticas; acrescentar valor ao cluster das energias renováveis; aumentar o emprego; e reduzir as emissões de CO2.
Face a estes objectivos esperam-se posições claras por parte dos restantes partidos, nomeadamente do PSD. Se estão de acordo ou não, ou se as suas opções são outras e quais. E depois de as assumirem espera-se que não andem em permanentes avanços e recuos, como se tem verificado com o PSD, na Assembleia da República, no que concerne ao Programa de Barragens que é uma peça importantíssima deste puzzle das novas energias.
(Imagem: Ministério Economia)
(Imagem: Ministério Economia)