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A mostrar mensagens com a etiqueta 25 abril

Crónica de uma manhã de Abril de há 51 anos

  Acácio Pinto com uma t-shirt vermelha em que se pode ler “O general do povo” (junho de 1974) A carreira das nove, como era conhecida, apesar do seu horário ser às nove menos dez, subia vagarosamente de Douro-Calvo para a Rãs. Naquele troço, a estrada tinha um acentuado declive e do motor, ruidoso e em esforço, saía pelo cano de escape uma grande fumarada negra. Era tempo de pegar na mala dos livros e no cesto de vime com o almoço e esperar a sua iminente chegada para mais uma viagem. O ritual era todos os dias o mesmo, desde há cinco anos. Ir de Rãs para o colégio de Aguiar da Beira, de manhã, e fazer o sentido inverso ao final da tarde. Até àquele momento, aquela quinta-feira, 25 de abril de 1974, fora em tudo igual às demais. A minha mãe levantara-se às 6 da manhã, para acomodar os porcos e as cabras, para abrir as galinhas e para fazer o almoço que eu teria de levar para o colégio. Depois, às oito menos um quarto, acordava-me, mas era rara a vez em que eu me levantava à pr...

"Sátão: 50 Anos de Liberdade" foi ao Preço Certo

O livro " Sátão: 50 Anos de Liberdade " foi ao programa Preço Certo. Este programa vai diariamente para o ar na RTP 1 sob a batuta de Fernando Mendes. Foi pela mão de Maria Conceição Loureiro, que participou no programa que foi para o ar nesta segunda-feira, dia 2 de setembro, que o livro foi oferecido a Fernando Mendes, o apresentador deste popular programa televisivo que há várias décadas está a ser emitido. O livro, da autoria de Acácio Pinto, que trata dos últimos 50 anos de vida autárquica no concelho de Sátão, foi oferecido à participante no concurso pela Junta de Freguesia de Mioma, freguesia onde reside.

“Conversas de Abril”: Um excelente debate com quatro autarcas do pós-25 de Abril

  Promovido pelo Agrupamento de Escolas de Sátão com a colaboração da Câmara Municipal de Sátão teve lugar no dia 23 de abril, na Casa da Cultura, a conferência designada “Conversas de Abril” que juntou quatro autarcas que exerceram funções no pós 25 de Abril. Após uma saudação inicial da diretora do Agrupamento de Escolas de Sátão, Helena Castro, os convidados, sob a moderação de Acácio Pinto, partilharam as suas experiências e os principais momentos dos seus mandatos. Os autarcas convidados foram Narsélio Gouveia e Sousa, presidente da Comissão Administrativa da Câmara de Sátão, José Moniz, primeiro presidente de câmara eleito, Joaquim Lopes, secretário e presidente da junta de Sátão e vereador da câmara e Alexandre Vaz, atual presidente do município satense e autarca há mais de quarenta anos. No final, o público presente teve a oportunidade de colocar questões ou de efetuar as observações que entendesse sobre os acontecimentos e circunstâncias que envolveram a vida autárquic...

Sátão: Grande manifestação de estudantes seguida de comício encerra comemorações dos 50 anos de Abril

  Uma gigantesca manifestação com a participação dos alunos, professores e assistentes técnicos e operacionais do Agrupamento de Escolas de Sátão encerrou, com chave ouro, uma semana de atividades sobre os 50 anos do 25 de Abril. Esta iniciativa, promovida pelo Agrupamento de Escolas, contou com o apoio da Câmara Municipal de Sátão, passou pelo mural alusivo à efeméride dos 50 anos, pintado no muro do estádio da Premoreira, com poesia, pelo monumento dos Combatentes do Ultramar, homenageando os combatentes, e culminou com um comício em frente ao edifício da câmara, em que os intervenientes falaram a partir da varanda dos paços do concelho. Há que saudar os participantes e todos os promotores de tantas atividades que tiveram lugar durante uma semana em Sátão, com destaque para o Agrupamento de Escolas e para a Câmara Municipal de Sátão. Ficará para a História! (Fotos: Agrupamento de Escolas de Sátão)

Sabe como se ouviam as emissões proibidas de rádio antes do 25 de abril?

  Sabe como se ouviam as emissões de rádio proibidas antes do 25 de abril. Eram outros tempos. Tempos em que só podíamos ouvir as notícias que eram transmitidas pelas emissoras oficiais do regime de Salazar e Caetano. Antes do 25 de Abril de 1974, ouvir a BBC, a Voz da Alemanha, a Rádio Voz da Liberdade, ou a Rádio Portugal Livre era crime político. Eram emissoras que emitiam em onda curta, dirigidas a Portugal, e que tinham a polícia política sempre no encalço de quem emitia e dos ouvintes. E estes, que tinham os ouvidos colados aos recetores, sabendo que a polícia estava sempre à espreita, colocavam um copo de água em cima do aparelho, pois dizia-se que com esse expediente a PIDE não detetaria as ondas da emissão. Porém, a questão do copo de água era um mito. Os detetores com capacidade para determinar a direção das ondas eletromagnéticas (radiogoniómetros) não eram influenciados por tal expediente. Portanto, se muitos não foram apanhados quando sintonizavam nos seus aparelh...

Crónica em três atos: emigração, Partido Socialista e leituras censuradas!

  Quinta-feira, dia 19 de abril de 1973. 1. Era manhã cedo e o sol ainda não subira a linha do horizonte, vindo dos lados da República Democrática da Alemanha e da subjugada, desde 1968, Checoslováquia. Eram seis horas e naquela manhã, como na maioria delas, um ligeiro nevoeiro de fumo das inúmeras fábricas do complexo siderúrgico do Reno e do Ruhr, com humidade à mistura, iria impedir que o português António da Silva visse o sol brilhar, esplendoroso, como acontecia na sua aldeia da Beira Alta. Vivia com tantos outros seus compatriotas nos subúrbios de Colónia e estava a iniciar os rituais de mais um dia de trabalho, longe da sua família que ficara em Portugal. Almejava ganhar algum dinheiro para ter a vida digna que a agricultura, no seu torrão natal, lhe negara. Queria muito formar os seus filhos, construir uma casa e comprar um carro para passear na velhice. Tinha cinquenta anos e não queria andar na Alemanha muito mais tempo. Saltou da cama, lavou a cara, fez a barba com...

25 de abril 2022 - 48 anos | Liberdade

Vozes de Abril - Sátão

Decorrem agora dois anos sobre um evento marcante que teve lugar na Casa da Cultura de Sátão: Vozes de Abril. Foi um evento promovido pelo jornal Digital Dão e Demo e que teve como objetivo dar voz a algumas vozes de Abril de 1974, ano da revolução dos cravos. Pela Casa da Cultura passaram vozes que foram testemunhos desses tempos, uma de Paulo Santos, que deu nota dos seus tempos da guerra colonial e outra de José Bernardino Figueiredo, que deu nota dos tempos conturbados que se viveram em Sátão por ocasião da revolução dos cravos. Mas a iniciativa não se ficou por aqui. Sob a coordenação de Elisabete Bárbara, professora e diretora do Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira, e de Paula Cardoso, técnica superior e ex-diretora do Museu Nacional de Grão Vasco, de Viseu, ouviram-se na Casa da Cultura músicas dos tempos da revolução, através do grupo Easypop, poesias, textos e coreografias de Abril, pela voz das coordenadoras do evento e por tantos outros colaboradores do Teatro Municipa...

Reunião da assembleia municipal de Sátão: Nem 25 de abril, nem variante à EN 229!

Na reunião ordinária da assembleia municipal de Sátão realizada no dia 29 de abril tive a oportunidade de trazer ao debate duas questões: uma sobre o 25 de abril e outra sobre acessibilidade. Quanto ao 25 de abril manifestei a minha discordância pelo facto de a câmara este ano não ter levado a cabo nenhuma iniciativa que visasse assinalar a revolução que aconteceu em Portugal em 25 de abril de 1974 e que pôs cobro a longas décadas de ditadura. O dia 25 de abril é uma data marcante que merece ser comemorada e merecia ter sido respeitada pelo município de Sátão. A segunda questão teve a ver com a construção da variante à EN 229 (nova via) entre Sátão e Viseu na sequência das declarações do secretário de estado Sérgio Monteiro dizendo que a não efetuaria. Acrescentei neste âmbito que estas declarações do secretário de estado são um desrespeito e uma traição para com os satenses e viseenses e todos quantos frequentam diariamente aquela via. Esta é mesmo uma situação inadmissível...

AR: Sessão comemorativa do 25 de abril || Miranda Calha, deputado constituinte, interveio em nome do PS

LUSA 2015.04.25 - O deputado socialista Miranda Calha fez hoje uma veemente defesa do "primado da política" perante "extremismos populistas" e a "economia especulativa" e sustentou que a substância democrática da Constituição será "confirmada" nas próximas eleições legislativas e presidenciais. Miranda Calha, vice-presidente da Assembleia da República e deputado da Assembleia Constituinte eleita em 1975, falava no parlamento na sessão solene comemorativa dos 41 anos da revolução de 25 de Abril de 1974. "Porque o primado da política, num tempo em que extremismos populistas ameaçam a Europa e em que a crise económica leva a desilusões sem retorno, é cada vez mais necessário. O primado da política enquanto primado da escolha e da decisão, mas de uma escolha clarividente e informada, da escolha de uma estratégia e de ideias sólidas para o futuro e não uma escolha por entre taticismos breves e sem conteúdo", declarou o antigo secretário...

41 anos do 25 de abril || 40 anos da assembleia constituinte

No dia 25 de abril de 1975 tiveram lugar as primeiras eleições livres em Portugal. A missão da assembleia eleita seria a de aprovar a lei fundamental do país: a Constituição da República Portuguesa. O Partido Socialista presta homenageia, hoje 25 de abril, aos deputados socialistas que foram eleitos para a assembleia constituinte, nas eleições de 25 de abril de 1975. O secretário-geral entregará aos presentes uma medalha, da autoria do escultor portuense José Rodrigues, que assinala a data. O evento faz parte das comemorações que o partido está a levar a efeito sob a sigla 19/25, assinalando o 42º aniversário do partido (dia 19 de Abril), o 41º aniversário do 25 de Abril e o 40º aniversário das eleições constituintes, ganhas pelo Partido Socialista.

[opinião] O que falta para cumprir abril?

Cumprir abril deve ser um objetivo que não nos deve nunca abandonar! Ainda me lembro bem dos desígnios de então, dos objetivos maiores que nortearam os militares nesse abril de 1974, para libertarem um povo amordaçado por 48 anos de ditadura. E se tantos objetivos se cumpriram, se tantos fizeram e fazem parte, hoje, do nosso quotidiano, do nosso viver, há tantos outros que têm vindo a sofrer uma grande regressão, e mesmo ameaça, nestes últimos tempos. É verdade que, 41 anos volvidos, muita coisa mudou em Portugal e muito mudou no mundo. Que conseguimos avanços significativos em tantos e tantos aspetos da nossa vida coletiva. Mas é igualmente uma evidência, que estamos confrontados com opções políticas que estão a dar resultados sociais e económicos desastrosos para os portugueses. Ora, o que isto quer dizer é que hoje como ontem não nos podemos resignar. Não nos podemos resignar à inevitabilidade de termos 35% de desemprego jovem e ao facto de termos milhares de jovens a que...

Debate na escola de Oliveira de Frades: "o que falta para cumprir abril?"

Promovido pelo departamento curricular de ciências sociais e humanas teve lugar no dia 20 de abril na escola básica e secundária de Oliveira de Frades uma conferência/debate subordinado ao tema "o que falta para cumprir abril?". A coordenação da iniciativa esteve a cargo de António Paulo Rodrigues, professor de filosofia, e como convidados estive eu e a deputada Ester Vargas. Depois de um excelente momento musical inicial, protagonizado por professores da escola, com cantigas de abril ("venham mais cinco" e "vampiros"), e do coordenador enquadrar a sessão e dizer dos seus objetivos, a Ester Vargas e eu fizemos uma intervenção inicial a que se seguiu um período de debate, com os alunos e professores a colocarem diversas e pertinentes questões. É evidente que os conteúdos da minha intervenção e da Ester Vargas foram estruturalmente diferentes, os enfoques foram distintos, as abordagens foram diversas, naturalmente com alguns pontos de convergência. ...

Sátão | Exposição de gravuras "Olhares à volta de abril"

Esteve patente ao público na casa da cultura de Sátão, integrada nas comemorações dos 40 anos do 25 de abril de 1974 a exposição de gravuras "Olhares à volta de abril". Aqui deixamos uma breve perspetiva da mesma, neste 1º de maio, em que uma das gravuras lhe era alusiva. (Fotos: Ricardo Santos)

Penalva do Castelo assinalou os 40 anos do 25 de abril de 1974

O município de Penalva do Castelo assinalou no dia 25 de abril, à tarde, os 40 anos do 25 de abril, numa iniciativa em que intervieram os presidentes da câmara, Francisco Carvalho, e da assembleia municipal, Vítor Fernandes, o deputado do PS, José Junqueiro, bem como os representantes dos partidos políticos representados na assembleia municipal, tendo, pelo PS, intervindo José Manuel Lopes. Igualmente foram homenageados os ex-autarcas do concelho, câmara, assembleia e freguesias, com um diploma alusivo ao facto. Antes do início da sessão, que decorreu no salão da banda filarmónica de Penalva do Castelo, foram libertados 25 pombas simbolizando a paz e a liberdade que abril nos trouxe. Presentes, para além dos intervenientes e dos autarcas, o deputado Acácio Pinto, também muito penalvenses e, na mesa, ainda estiveram a diretora do agrupamento de escolas, os presidentes dos bombeiros e da banda filarmónica e o comandante da GNR.

PS promoveu jantar da liberdade, em Ourém

Com a presença dos líderes do PS, António José Seguro, e do SPD alemão, Sigmar Gabriel, e ainda do cabeça do lista do PS às eleições europeias, Francisco Assis decorreu em Ourém, no centro de negócios, no dia 24 de abril, o jantar da liberdade, promovido pelo partido socialista e onde se assinalaram os 40 anos do 25 de abril de 1974 e os 41 anos da fundação do PS. As intervenções que efetuaram, Francisco Assis, Sigmar Gabriel e António José Seguro, foram no sentido da mudança de políticas na europa e em Portugal no sentido de se inverter o atual ciclo político da austeridade como dogma. Antes tinham intervindo Paulo Fonseca, presidente da câmara de Ourém e António Gameiro, presidente da federação de Santarém.