LETRAS E CONTEÚDOS

Há autores assim, que nos confrontam com intimidades tão suas e, afinal, também tão nossas. Que nos trazem, num estilo sem filtros, cruel, tudo aquilo que nos deixa pasmados face às circunstâncias narradas. Trata-se de uma narrativa na primeira pessoa, de uma estudante que no início dos anos sessenta do século passado se viu confrontada com uma gravidez indesejada, num país, França, em que o aborto era crime. Tudo o mais será para os leitores descobrirem nesta leitura tão real e verdadeira passada em Rouen e Paris, como também poderia ser em qualquer beco esconso de uma qualquer outra localidade ou país. Não conhecia Annie Ernaux, Prémio Nobel da Literatura antes deste encontro. Mas que escrita tão dura e deliciosa! Recomendo este Acontecimento, editado pelos Livros do Brasil.

  Vou falar-vos hoje de um tempo em que as carreiras, (qual autocarros qual quê), andavam à pinha, sobretudo nos dias das feiras de Aguiar ou de Trancoso, de Castendo ou de Viseu. Nesses dias só o desdobramento resolvia o problema do excesso de passageiros. Nem o tejadilho escapava. Aí não havia espaço nem para mais um saco ou canastro. Que o digam os cobradores, que se viam e desejavam, quando tinham de subir pela escada da traseira com a carga às costas e encontrar o último dos buracos onde a colocar. Dentro da carreira, nesses dias, a turbamulta não se calava. Era uma algazarra permanente. E os cigarros Kentucky do tio Zé das Quintas e os Definitivos do tio Xico Mocas eram a tempestade perfeita para os ‘gómitos’ dos miúdos e de alguns graúdos mais sensíveis àquele ambiente. Depois eram as paragens nas tascas de Coja, ou de Rãs, do Cabril ou de Rio de Moinhos, para que o motorista e o cobrador pudessem aliviar, com meio quartilho de vinho palheto, a canícula que lhes secava as go

  Publicado em 2021, o livro "A POPULAÇÃO DO CONCELHO DE SÁTÃO - QUANTOS FOMOS, QUANTOS SOMOS", publicado pela Câmara Municipal de Sátão, é o resultado de uma parceria entre o município e o Agrupamento de Escolas de Sátão. O livro é o resultado de um breve estudo que o autor, Acácio Pinto, levou a cabo no ano letivo de 2020/2021, sobre a evolução da população no concelho, desde o século XVI (Numeramento da População de 1527,-1532, ordenado por D. João III) até à atualidade. Para além da população do concelho (e dos concelhos antigos) são ainda apresentadas diversas tabelas, pirâmidas etárias e mapas, com as diferentes configurações territoriais das freguesias, e com as principais características demográficas da população concelhia ao longo do tempo. Eis o seu índice: INTRODUÇÃO 1. O SÁTÃO NO CADASTRO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA DE 1527 1.1. CONCELHO DE FERREIRA DE AVES 1.2. CONCELHO DE GULFAR 1.3. CONCELHO DO LADÁRIO 1.4. CONCELHO DE RIO DE MOINHOS 1.5. CONCELHO DE SÁTÃO 1.6. CON

[Texto de 2016] Naquele tempo, o tempo ainda tinha o tempo todo. Tanto tinha tempo, no verão, para uma sesta bem dormida, como no inverno para longas conversas à volta do cepo ou para sucessivos jogos de sueca na taberna da aldeia à luz do gasómetro. Era o tempo em que se esperava uma semana pela resposta da namorada à carta cheia de cupidos que se lhe havia enviado. Era o tempo em que as estradas ainda eram da JAE e para se chegar de Viseu a Lisboa, no Novo Mundo ou no Coche da Beira, se demoravam umas boas 6 horas, com paragem ali prós lados do Barracão para se comer uma bifana. Era o tempo em que as estradas municipais se vestiam de terra batida e as mais privilegiadas lá tinham direito a vestir macadame. Sim, bem sei, era um tempo bem difícil! Entretanto inventaram outro tempo. Aceleraram o tempo. Tudo tem de ser feito ao ritmo das bolsas de Tóquio ou de Frankfurt, de Londres ou de Nova Iorque. Inventaram este tempo em que os bancos emprestam e lavam dinheiro ao ritmo de

As Edições Esgotadas levaram a cabo, em 2019, as "Leituras d'Abril de 2019", sessões que foram captadas em vídeo. Uma das sessões, no dia 10 de abril, foi protagonizada pela Ana Maria Oliveira, a presidente da Comissão Científica da editora e versou sobre um texto do livro " Contos Frios e Espuma dos Dias ", um livro, de Acácio Pinto, editado pelas Edições Esgotadas em 2017. Para adquirir o livro contacte: letraseconteudos@gmail.com ou Edições Esgotadas

Foto: Facebook de José Pedro Pinto Dia 4 de dezembro às 17 horas Capela de São Miguel - Universidade de Coimbra Concerto de música original para órgão de tubos, coro e guitarra clássica, da autoria de José Pedro Pinto, cujo trabalho para guitarra clássica e órgão alia as raízes sólidas da técnica virtuosa clássica ao voo mais livre das estruturas musicais modernas. A interpretação coral fica a cargo do jovem grupo coral viseense Spei Chorus, que se junta ao compositor e intérprete José Pedro Pinto. Fonte do texto:  https://coimbracoolectiva.pt/agenda-cultural/liturgia/

Alberto Caeiro: "... Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia..." Este é o rio Sátão... nesta semana, furioso e 'empertigado'.

Ainda há livros assim? Afinal, há. Depois de tantos clássicos e best-sellers com que somos confrontados, enfim, aparece sempre mais um autor que nos fascina com a sua escrita e com a trama que urde. "Um Gentleman em Moscovo", de Amor Towles, editado em 2018 pela Dom Quixote, é um livro épico. Desde o início que se transforma numa adição. Num produto que nos amarra a uma narrativa que nos surpreende em cada uma das mais de 500 páginas. Iniciando-se com a revolução vermelha dos inícios do séculos XX, na Rússia, o livro traz-nos para abertura o resultado da condenação, por um tribunal bolchevique, de Aleksandr Rostov a prisão domiciliária, ele que era um conde culto e liberal, admirador do belo e dos valores morais, nado e criado em São Petersburgo, por entre a aristocracia imperial russa. Ele que, até aí, vivia numa suite luxuosa do Hotel Metropol, em Moscovo, vê-se remetido a um quarto exíguo, no sótão do hotel. E é a partir dessa "cela" que ele, naquele hotel

Não conhecia esta faceta do amigo e conterrâneo Júlio Carvalho, a da escrita literária. Apesar de Júlio Carvalho, radicado há décadas em Cascais, ser natural do concelho de Sátão, tal como eu, mais concretamente de Rio de Moinhos, só privei com ele de uma forma mais próxima e intensa nos últimos anos, aquando da minha passagem pela Assembleia da República, onde o recebi e desde logo me apercebi de algumas das suas muitas paixões de vida. Pela história, pela marinha, pela música, pela azulejaria, pelo património, muito pelas artes! Percebi-o, desde a primeira hora, guloso pelo saber, pelo conhecimento, pela cultura, pela política e um homem sempre atento aos pormenores e aos recortes mais subtis de uma pintura ou de um contador feito de pau-santo, cujo escrutínio das especificidades e do estilo não lhe escapam. A sua paixão pela escrita, essa, só agora me foi revelada. E quando digo agora, digo há escassos meses. Júlio Carvalho confrontou-me com a sua escrita. Primeiro com um pe

Primeiro single do álbum LITURGIA, de José Pedro Pinto. Concerto de estreia: 27.11.2022 ǂ Igreja da Misericórdia de Viseu Em breve em streaming: https://linktr.ee/josepedropinto ǂ Música e gravação: José Pedro Pinto ǂ Realização: Gonçalo Loureiro ǂ Direção de Fotografia: António Pinheiro ǂ Operação Steadicam: Sam Guimaraens ǂ Grafismo: Miguel R. Cardoso ǂ Grading: Tiago Carvalho ǂ Assistente de Produção: Guilherme Riquito ǂ Fotografia de Cena: Vânia Viana ǂ Pintura de Luís Ferreira Imagem e som captados na Igreja Madre Rita, Viseu ǂ https://igrejamadrerita.weebly.com/ Guitarra por Andy Manson ǂ https://www.andymanson.com NETWORK https://www.facebook.com/ojosepedropinto/ https://www.facebook.com/ojosepedropinto/ https://josepedropinto.bandcamp.com/ APOIO ǂ Município de Viseu https://cm-viseu.pt/pt/ FINANCIAMENTO ǂ Eixo Cultura | Emergentes #josepedropinto #jpp #liturgia #guitarra

Alexandre Alves nasceu a 08 de dezembro de 1921 e faleceu a 26 de dezembro de 2008. Ilustre investigador e historiador, é o autor do livro Memórias do Santuário e Convento do Senhor Santo Cristo da Fraga, o primeiro da série Documentos para a História do Concelho de Sátão. O Município de Sátão e o Departamento dos Bens Culturais da Diocese de Viseu, com o apoio do Agrupamento de Escolas de Sátão, vão comemorar o centenário de Alexandre Alves no dia 22 de outubro de 2022, sábado, às 15h30, no Convento de Santa Eufémia, na freguesia de Ferreira de Aves. A abertura da cerimónia estará a cargo do Presidente da Câmara Municipal de Sátão, Alexandre Vaz seguindo-se os oradores: Fátima Eusébio e Carlos Paixão. O evento será abrilhantado com um momento musical protagonizado pelo Coro de Ferreira de Aves. In: site do Municípo de Sátão.

Após vários dias a saborear a gastronomia belga, onde não faltaram as "moules" e as "frites", os chocolates e os "wafles", e muita e boa cerveja, nada melhor do que entrar no Café Restaurante Le Portugal e ser confrontado com uma feijoada à transmontana e com uma caldeirada de lulas, que eram os pratos bem portugueses daquele dia. Porém, a ementa portuguesa não se fica por aqui, passa, pelo bacalhau, pelos jaquinzinhos, pelas iscas de cebolada, pelo cozido à portuguesa, pela vitela no forno e por todas aquelas iguarias a que o nosso palato está amestrado, como sejam o presunto, os enchidos, o queijo e tantos outros petiscos de que fazemos gala. Falamos de um café restaurante, localizado num bairro simpático, nas imediações do Parlamento Europeu. Pertence a Albano Figueiredo, que o fundou há 22 anos e onde trabalham várias pessoas, principalmente da sua família. É um restaurante com um espaço agradável e que serve com simpatia e mestria todos quantos ali se

Ir às Termas de São Pedro do Sul foi sempre um gosto. Agora, com o balneário romano recuperado, esse gosto é muito maior, também pelo facto de termos como anfitriões a Clara Vasconcelos e o Eduardo Nuno Oliveira, dois profissionais que cumprem na plenitude a sua missão, ajudando e explicitando aos visitantes, com emoção, a história e as histórias relacionadas com aquele edifício onde a monarquia portuguesa sempre procurou tratamento com as suas águas. Parabéns ao município de São Pedro do Sul e aos seus autarcas, com destaque para o seu presidente, Vítor Figueiredo, que desde sempre teve este objetivo.

Reputo a ideia e a decisão de homenagear o professor doutor Vítor Aguiar e Silva de um profundo alcance simbólico-alegórico mas, sobretudo, de uma inquestionável relevância e projeção nas áreas da educação, da cultura e da cidadania. Merecem, pois, e desde já, uma especial palavra de apreço todos aqueles que idealizaram esta iniciativa, com particular destaque para o dr. Fernando Paulo Baptista, ilustre académico, homem da cultura e do pensamento. Nele germinou e nele se corporizou, ao agregar a si um vasto conjunto de vontades pessoais e institucionais que decidiram entregar-se e dar-se a esta concretização. Foi neste contexto que o Governo Civil do Distrito de Viseu, desde a primeira hora, se decidiu associar a esta homenagem pública, sendo para mim uma grande honra e um orgulho indizível poder ficar ligado a ela tão estreitamente. Em primeiro lugar porque o homenageado é uma figura nada e criada no concelho de Penalva do Castelo, do distrito de Viseu; em segundo lugar porque se tr

Da esquerda para a direita: Helena Castro (júri); Acácio Pinto; Carlos Paixão (júri); Alexandre Vaz (presidente da Câmara de Sátão). A propósito da entrega do prémio literário, Cónego Albano Martins de Sousa, promovido pela Câmara Municipal de Sátão, a Acácio Pinto, que teve lugar no dia 20 de agosto, aqui se deixa o texto da intervenção: « Sim, estou feliz. Gostei muito, mesmo muito, de ter sido o autor premiado nesta edição de 2022 do concurso literário cónego Albano Martins de Sousa. De ter conseguido, através das palavras de hoje, convencer o magnífico júri das virtudes de um texto informe fermentado num ontem já bem distante. Fermentado num tempo em que eu passava as noites de inverno à lareira, à luz da candeia, a ouvir adivinhas e histórias. Algumas delas repetidas até à exaustão, outras que me eram exaustivamente escondidas, deixando-me com água na boca. Estas eram história tabu. Só eram conversadas depois de me empurrarem para a enxerga fria com uma botija de água quente enfia

Através de uma viagem rigorosa e impressiva às primeiras décadas do século XX, Ken Follett urde uma teia que nos leva da Grã Bretanha à Alemanha e da Rússia aos Estados Unidos da América, na companhia de cinco famílias em cujas vidas nos vai embrenhando. É uma história que contextualiza a época, de 1911 a 1925, através de figuras históricas marcantes, de que se destacam Churchill, o kaiser Guilherme, o czar Nicolau, o presidente Winston, Lenine, Trotsky e tantos outros. Igualmente, acompanhamos, bem de perto, a vida dos mineiros nas minas de carvão de Gales, os campos de batalha franceses e alemães durante a Primeira Guerra Mundial, a Revolução Bolchevique e o movimento sufragista feminino britânico. Uma obra magnificente e marcante em que a política, o amor, a traição e o sindicalismo se entrecruzam pelos labirínticos caminhos de vidas, umas mais virtuosas e outras severamente ominosas. Recomendo, de facto, a leitura dest'A Queda dos Gigantes, uma prazenteira viagem pelas 900 pági

Na sequência do prémio literário Cónego Albano Martins de Sousa atribuído à obra "O Volframista", de Acácio Pinto, a jornalista Emília Amaral, do Jornal da Beira, conduziu a entrevista que de seguida transcrevemos. EMÍLIA AMARAL - Qual é a importância de conquistar o Prémio Literário Cónego Albano Martins de Sousa? Tendo sido o padre um homem de causas… ACÁCIO PINTO - A importância tem a ver com o facto de vermos a nossa obra ser apreciada e reconhecida, sob anonimato, por um júri especialmente competente, composto pela diretora do Agrupamento de Escolas de Sátão, Helena Castro, por um autor reconhecido, Carlos Paixão, e pela vereadora da Câmara Municipal, Zélia Silva. Quanto ao patrono do prémio, o padre Albano foi um homem que deixou muitas saudades no Sátão, uma paróquia a que se entregou, de alma e coração, durante mais de cinco décadas. EA - Foi a primeira vez que concorreu? AP - Sim, de facto esta foi a primeira vez que submeti uma obra a este concurso literário

Através da sua página, o Município de Sátão anunciou hoje, 12 de julho, que “O Volframista” venceu a edição deste ano, na modalidade de prosa, do prémio literário Cónego Albano Martins de Sousa. Eis o texto publicado na página do município: «O Município de Sátão já tem os resultados do Prémio Literário Cónego Albano Martins de Sousa, edição 2022. Acácio Santos da Fonseca Pinto, de Sátão, sagrou-se vencedor com a obra O Volframista. A Menção honrosa foi atribuída a Maria da Conceição Esteves da Silva, de Braga, com a obra O que descobrimos em cada virar de página. A cerimónia de entrega do Prémio Literário tem lugar no dia 20 de agosto de 2022, às 15h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho de Sátão. O Município de Sátão agradece a participação de todos e felicita os vencedores.»

Foi precisamente em 17 de junho de 1922 que os portugueses, Gago Coutinho, navegador, e Sacadura Cabral, piloto, amararam na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro depois de dois meses e meio de uma aventura difícil, a da 1ª travessia aérea do Atlântico Sul. Aqui fica assinalada a efeméride com a publicação de selos dos CTT publicados aquando das comemorações dos 50 anos desta mesma travessia, portanto, publicados em 1972, quando eu, jovem, de 13 anos de idade, era colecionador de selos.

Captura a 13 de junho 2022, onde se pode ver, na placa de mármore, o nome da rua: Rua dos Penedrinhos Brancos (Fonte: Google Maps - Street View) Não há qualquer dúvida de que a Google disponibiliza um vastíssimo e importante conjunto de ferramentas a todos os cidadãos, tornando-se numa das empresas globais mais imprescindíveis nos nossos dias. Porém, com base na minha experiência com a Google Maps, quero trazer aqui à colação um aspeto negativo de forma a contribuir para uma futura melhoria desta tão útil ferramenta global. Trata.se da alteração, no mapa, do nome de uma rua, uma vez que ela, entretanto, tem um nome diferente. Vamos aos factos. No concelho de Sátão, na freguesia de Mioma, onde resido, existe uma rua que o Google Maps designa de "Rue da Ponte". Com efeito, em 2017, essa rua passou a desgnar-se de "Rua dos Penedrinhos Brancos", tendo a Junta de Freguesai de Mioma, desde logo, colocado uma placa de mármore com a nova toponímia e os CTT efetuaram, igua

Para os nativos da aldeia de Rãs, a festa de Nosso Senhor dos Caminhos sempre foi mais do que um evento místico carregado de uma forte religiosidade. A atração coletiva que atravessava as gentes da aldeia não se ficava pela práxis canónica. De facto, a febre que percorria as veias de todos ia muito para além da procissão e do culminar de um trabalho árduo desenvolvido por mordomos e colaboradores diversos para que àquele cortejo nada faltasse. Ia muito além dos andores imponentes e dos enormes guiões; dos anjinhos diáfanos e dos guardas a cavalo com esporas a luzir; das bandas filarmónicas alinhadas em cadência de música sacra e dos muitos devotos em oração compungida; das compenetradas autoridades religiosas e civis e dos cumpridores das milagrosas promessas a que o Senhor correspondera. A festa era isto e muito mais. A festa era também o antes. A agitação da limpeza das casas e das ruas. Eram os agitados dias que a antecediam. Era o arraial. Aquela noite em que os cidadãos mais a

Fonte: Google Maps  «A descoberta europeia do Brasil não recolhe unanimidade da parte dos historiadores. Geralmente é atribuída a Pedro Álvares Cabral, sendo a partir da sua abordagem ao território que a exploração ou colonização se desenvolveu. Mas há outras hipóteses a considerar e com alguma relevância. Alguns, como Joaquim Barradas de Carvalho, sustentam que, em dezembro de 1498, uma frota de 8 navios, sob o comando de Duarte Pacheco Pereira, atingira o litoral brasileiro e chegou a explorá-lo, à altura dos atuais Estados do Pará e do Maranhão. Essa aproximação portuguesa foi mantida em rigoroso sigilo. Estadistas hábeis, os dois reis de Portugal entre os séculos XV e XVI – D. João II e D. Manuel I – tentavam impedir que os espanhóis conhecessem os seus projetos. E, após o retorno de Vasco da Gama a Lisboa, em agosto de 1499, com a descoberta do caminho marítimo para Índia, D. Manuel I, em parceria com investidores particulares, organiza nova expedição a Calecute. Para impressi

Foi com esta canção de Zeca Afonso que a dupla viseense, Jorge Novo (voz) e José Pedro Pinto (guitarra), participou no "Canto Livre", um evento que teve lugar no Teatro Viriato, em Viseu, e que visou assinalar os 48 anos do 25 de Abril, numa inciativa da Câmara Municipal de Viseu. A versão que aqui deixamos foi gravado no Carmo 81 e teve filmagem de Gonçalo Loureiro.

Filme Misericórdia venceu o prémio de melhor filme português na edição de 2022 do festival de cinema Fastasporto. Misericórdia é um filme realizado por Gonçalo Loureiro, com música de José Pedro Pinto. Título Original: Misericórdia / País: Portugal / Realização: Gonçalo Loureiro / Ano: 2021 / Argumento: Gonçalo Loureiro, José Pedro Pinto / Produção: José Pedro Pinto, Illicitepiphany / Actores: Teresa Queirós / Contacto:  ojosepedropinto@gmail.com / Duração: 11’ 20’’ Uma mulher vagueia pela floresta. Cenas de misticismo e fantasia onde as sombras espreitam. Recorde-se que o filme Misericórdia também havia vencido, recentemente, o prémio CurteLafões .

A curta-metragem Misericórdia, realizada por Gonçalo Loureiro, com música de José Pedro Pinto e protagonizada por Teresa Queirós, venceu, este sábado, dia 2 de abril, o festival CurteLafões, um festival intermunicipal de cinema promovido pelas câmaras municipais de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela.  O filme Misericórdia, ro dado no concelho de Oliveira de Frades, é, segundo os produtores, "um poema visual que junta elementos mitológicos e terror moderno numa história sobre redenção e Misericórdia". Das seis curtas selecionadas, o júri, constituído por Nelson Araújo - Professor da Escola Superior Artística do Porto (Presidente de Júri), Tiago Santos - Licenciado em Cinema-Audiovisual na Escola Superior Artística do Porto / Videógrafo (Vouzela), Sofia Ferreira - Licenciada em Comunicação Multimédia / Videógrafa (Oliveira de Frades), Luís Costa - Etnógrafo sonoro e audiovisual, coordenador da Binaural Nodar e Carlos Salvador - Professor de Artes Visuais, Programado