Avançar para o conteúdo principal

Deputados do PS voltam a questionar governo sobre construção da variante à EN 229 Sátão/Viseu


«O respeito institucional impõe aos membros do governo respostas, aos deputados, claras e objetivas e com o máximo nível de detalhe que for possível à data da resposta, para além do cumprimento do regimento da assembleia da república (RAR), nomeadamente no que concerne ao cumprimento do nº 3 do artº 229 que diz expressamente “não devendo a resposta exceder os 30 dias”.
Ora, vem isto a propósito da resposta à pergunta 2332/XII/3 efetuada pelos deputados do PS, eleitos pelo círculo eleitoral de Viseu, em setembro de 2014 e cuja resposta chegou em 19.02.2015, cinco meses após a pergunta.
As perguntas contidas no requerimento eram claras e objetivas e referiam-se à “variante à EN 229 entre Sátão e Viseu”, portanto a uma via nova, de raiz, cujo processo se iniciou em junho de 2011, com o processo de avaliação ambiental a ter declaração de conformidade em 17 de outubro de 2011 e DIA (declaração de impacto ambiental em fevereiro de 2012) segundo resposta, do ministério da economia à pergunta 1098/XII/1 dos mesmos deputados do PS sobre este mesmo assunto.
Importa ainda dar nota de que sobre esta matéria os deputados do PS efetuaram a pergunta 1271/XII/2 ao que o ministério da economia respondeu que a “nova ligação Sátão Viseu / variante à EN 229” se encontrava a ser avaliada no plano de proximidade de 2014.
Ora, acontece que nesta última resposta à pergunta (2332/XII/3) o ministério da economia diz através do ofício 731 de 18/02/2015 que: “O Plano de Proximidade da EP – Estradas de Portugal contempla a intervenção no eixo da “EN 229 - Sátão/Viseu – Eliminação de constrangimentos em zonas industriais”. Os Planos de Proximidade da Estradas de Portugal e de Investimentos podem ser consultados em http://www.estradasdeportugal.pt.
Portanto, é esta resposta do ministério da economia que nos suscita as considerações do primeiro parágrafo e evidentemente fundamenta esta nova pergunta, face à não resposta à pergunta que colocámos em setembro de 2014.
É que os deputados do PS questionaram sobre a variante à EN 229 – Sátão/Viseu, (construção de nova via) e não sobre “EN 229 - Sátão/Viseu – Eliminação de constrangimentos em zonas industriais” cuja tipologia é GR (grande reparação), segundo consta no plano de proximidade das Estradas de Portugal.
Face ao que precede os deputados do PS signatários vêm através de vossa excelência questionar o ministro da economia nos seguintes termos:
1. Qual o cronograma para a construção da variante à EN 229 – Sátão/Viseu (nova via)? Quais os montantes financeiros envolvidos nesta obra?
E já agora:
2. O projeto “EN 229 - Sátão/Viseu – Eliminação de constrangimentos em zonas industriais” que consta no Plano de proximidade com uma dotação de 3.000.000 e com a tipologia grande reparação (GR), é para o Governo a mesma coisa que variante à EN 229 – Sátão/Viseu (nova via)?
Em caso negativo:
3. A que projeto concreto se refere “EN 229 - Sátão/Viseu – Eliminação de constrangimentos em zonas industriais”?
Palácio de são Bento, 20 de fevereiro de 2015
Acácio Pinto
José Junqueiro
Elza Pais»

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Murganheira: O melhor espumante de Portugal!

LETRASECONTEUDOS.PT Ficam no concelho de Tarouca, em Ucanha, a norte do distrito de Viseu, e são um mundo escondido sob aquela colina revestida pela vinha alinhada e bem verde, no verão, antes da colheita das uvas touriga, tinta roriz, gouveio, cerceal, chardonnay ou pinot . Trata-se das Caves da Murganheira e ali estão há mais de 60 anos.  Situadas num espaço magnífico, de transição entre a Beira e o Douro, as Caves da Murganheira conjugam modernidade e tradição. A modernidade do edifício onde se comercializa e prova o segredo encerrado em cada garrafa de espumante e a tradição das galerias das caves "escavadas" a pólvora e dinamite naquele maciço de granito azul. E se no edifício de prova - com um amplo salão, moderno e funcional, com uma enorme janela aberta sobre a magnífica paisagem vinhateira, que encantou os cistercienses - é necessário ar condicionado para manter uma temperatura, que contraste com o agreste calor estival, já nas galerias subterrâneas a temperatura...