Avançar para o conteúdo principal

António Costa quer julgamentos e lojas do cidadão em todos os concelhos

No encerramento do encontro nacional, em Santarém sobre "valorizar o território", onde estive no dia 28 de fevereiro:
«Um "novo olhar" sobre o mapa judiciário que permita que "em todas as sedes de concelho se realizem os julgamentos que digam respeito às gentes desses concelhos".
Esta foi - e também lojas do cidadão em todos os concelhos - uma das promessas que António Costa fez hoje, tendo em vista a próxima legislatura, se chegar a primeiro-ministro.
O líder do PS falava em Santarém, encerrando uma conferência do partido sobre valorização do território - conferência na qual prometeu que uma reforma do Estado que terá como "pedra angular" a descentralização de competências será a "marca da próxima legislatura".
Uma dos compromissos que deixou, neste capítulo, foi a de organizar nas CCDR's (Comissões de Coordenação Regionais) os serviços descentralizados do Estado, fazendo além do mais com que os dirigentes máximos aqueles organismos sejam eleitos pelos autarcas e não designados pelo Governo.
Costa garantiu que, se for primeiro-ministro, ficará diretamente responsável por uma Unidade de Missão que estudará e proporá medidas de desenvolvimento do interior do País (dos chamados "territórios de baixa densidade").
Prometeu, por outro lado, uma avaliação do processo de extinção de freguesias, o qual até poderá conduzir a novas alterações no mapa.
O líder socialista procurou utilizar a sua experiência como autarca como aval para a sua ação futura enquanto primeiro-ministro. "Reduzi [em Lisboa] a dívida em 40% enquanto ele [Passos Coelho] aumentou [a do país] em 18%. E esta é a diferença entre quem gere bem e quem gere mal."

E acrescentou: "Ser autarca fará de mim um melhor governante do que fui antes de ser autarca."»
(in: Diário de Notícias, 2015.02.28)

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Murganheira: O melhor espumante de Portugal!

LETRASECONTEUDOS.PT Ficam no concelho de Tarouca, em Ucanha, a norte do distrito de Viseu, e são um mundo escondido sob aquela colina revestida pela vinha alinhada e bem verde, no verão, antes da colheita das uvas touriga, tinta roriz, gouveio, cerceal, chardonnay ou pinot . Trata-se das Caves da Murganheira e ali estão há mais de 60 anos.  Situadas num espaço magnífico, de transição entre a Beira e o Douro, as Caves da Murganheira conjugam modernidade e tradição. A modernidade do edifício onde se comercializa e prova o segredo encerrado em cada garrafa de espumante e a tradição das galerias das caves "escavadas" a pólvora e dinamite naquele maciço de granito azul. E se no edifício de prova - com um amplo salão, moderno e funcional, com uma enorme janela aberta sobre a magnífica paisagem vinhateira, que encantou os cistercienses - é necessário ar condicionado para manter uma temperatura, que contraste com o agreste calor estival, já nas galerias subterrâneas a temperatura...