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A mostrar mensagens de 2025

Maria Leonor, de novo convocada para a seleção nacional de sub-16

  A Maria Leonor Rodrigues foi minha aluna em Ferreira de Aves, na Escola Básica, nos 7º, 8º e 9º ano de escolaridade, na disciplina de Geografia. É, pois, com natural agrado e com uma pontinha de orgulho que continuo a acompanhar a sua carreira futebolística a nível de clubes (representando atualmente o SCP) mas sobretudo a nível da seleção nacional onde ela tem vindo a dar o seu contributo, há alguns anos a esta parte, com a sua participação em diversos torneios em vários locais do mundo. Desta feita foi chamada à seleção de sub-16 feminina de futebol de Portugal, para jogar um torneio de preparação em França, em Montaigu - Nantes, entre os dias 14 e 18 de abril. Neste torneio Portugal irá defrontar a França, o Japão e a Inglaterra. Acresce dizer que a conciliação entre os estudos e o futebol, como constatei, tem vindo a ser uma preocupação dos clubes e da seleção, que lhes vai prestando alguma tutoria em articulação com os professores das disciplinas.  Votos do...

Acácio Pinto apresentou O Volframista a alunos da Escola Secundária de Moimenta da Beira

  A convite do Agrupamento de Escolas de Moimenta da Beira, Acácio Pinto deslocou-se, nesta segunda-feira, dia 7 de abril, à bibliotecaescolar Luís Veiga Leitão , para apresentar o romance O Volframista a alunos do ensino secundário daquela escola. Esta iniciativa estava enquadrada nas atividades da Semana Cultural do Agrupamento de Escolas. Ante a presença de vários professores, de que destaco a bibliotecária, Cristina Proença, coube a Felisberto Lima, em nome da escola, apresentar o autor e dar início à sessão, não deixando de tecer algumas considerações sobre o livro em análise que, disse, já ter lido com especial agrado. De seguida o autor efetuou o enquadramento geográfico, histórico, social e político da época em que o corpo principal da narrativa se passa, anos 40 do século XX, com ligações ao território da Beira Alta que constituem os cenários deste romance inspirado em factos verdadeiros. Referindo que a trama se inicia em 2016, em Paris, num acidente que envolveu d...

Um olhar sobre a minha nomeação como Governador Civil de Viseu, 20 anos depois

Vinte anos depois, olho para trás e fico com um travo bem doce desses tempos, do tempo em que fui governador civil do Distrito de Viseu, cuja posse teve lugar precisamente no dia 5 de abril de 2005 . Convidado por António Costa, alguns dias antes, lá me desloquei até ao Terreiro do Paço, onde fui empossado, com os demais dezassete governadores, que guardo na memória, ainda hoje, um a um. No salão nobre do MAI, ante a presença de José Sócrates, primeiro-ministro, e de António Costa, ministro da Administração Interna, e dos secretários de estado deste ministério, assumimos as missões que nos foram confiadas, com especial enfoque, como nos foi referido, para o drama que anualmente, sem mês definido, assolava (e assola) o nosso país e, afinal, os países onde a temperatura, a humidade e o vento se conjugam tantas vezes com infandos efeitos. Até agosto de 2009, foram mais de quatro anos de intensa atividade. De permanentes deslocações aos 24 concelhos e a quase todas as 372 freguesias,...

Escola Alves Martins recebeu de braços abertos O Leitor de Dicionários

  Teve lugar em Viseu, perante uma plateia de cerca de cem pessoas, a apresentação do romance O Leitor de Dicionários , no dia 3 de abril ao final da tarde. Do evento, que decorreu no auditório da Escola Secundária Alves Martins, constou uma intervenção inicial, de boas vindas, do diretor da escola, Adelino Azevedo Pinto, a que se seguiu uma magistral aula sobre O Leitor de Dicionários, protagonizada por José Albuquerque, a quem coube a apresentação deste mais recente romance de Acácio Pinto. José Albuquerque, professor de Português aposentado, que trabalhou na ESAM, dissecou de forma exemplar a narrativa e efetuou o enquadramento geográfico, social e político da obra, bem como analisou a estrutura discursiva utilizada pelo narrador, estabelecendo paralelos com outras obras e outros autores portugueses. Libertando perante os presentes algumas das cenas da obra que, disse, também se poderia chamar "As palavras", tal a força que as mesmas desempenham ao longo de toda a estr...

Após mais de 45 anos de serviço, a aposentação!

  A partir de hoje estou oficialmente aposentado! Em 15 de janeiro de 2024 escrevi o texto que volto a republicar hoje, infra. Naquele dia, perfiz 44 anos de serviço e resolvi, para memória futura, deixar uma retrospetiva, necessariamente breve, sobre a minha carreira enquanto trabalhador, basicamente, no âmbito da Educação. E é por isso que a partir de hoje, 1 de abril de 2025 - com 45 anos, dois meses e 15 dias de serviço, prestados ao estado português - passo a integrar o grupo dos aposentados (não inativo) esperando que tal condição perdure por muitos e bons anos. É, pois, com um grato gosto que olho para todo aquele tempo, ano a ano, e o revejo através da memória que o guarda. Não sou daqueles que diz que voltaria a fazer tudo da mesma maneira. Não, não e não. Muita coisa faria diferente, porém nada do que fiz me constrange. É natural que, neste momento, aposentando-me, enquanto professor do Agrupamento de Escolas de Sátão, deixe uma saudação aos alunos, aos funcioná...

Diz o povo. Provérbios de abril

  Abril águas mil. Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado. Em abril queima a velha o carro e o carril. Abril molhado, sete vezes trovejado. Abril frio: pão e vinho.

Análise de Fernando Amaral ao livro O Leitor de Dicionários

  Fiquei estupefacto, mas muito agradado, pelo detalhe da análise  ao meu último romance, O LEITOR DE DICIONÁRIOS, efetuada pelo  professor de Português, Fernando Amaral, do Agrupamento de Escolas de Sátão. É um olhar abrangente e rigoroso, próprio de quem domina a arte de dissecar uma obra, detendo-se em pormenores e pontos de vista que eu próprio, o seu autor, nem sempre imaginei ou coloquei no texto com tal intencionalidade. Resta-me, pois, agradecer, penhoradamente, ao Fernando Amaral a análise que me enviou e que, de seguida, aqui reproduzo com um sentimento de imerecimento.  Muito grato. Ilustre escritor! Antes de mais os meus parabéns por mais um prémio literário “Cónego Albano Martins – 2024”. Este livro começa com um poema de Eugénio de Andrade, onde as palavras emergem, sendo estas o pináculo, o expoente máxima da criação literária. Através de comparações e metáforas anuncia-nos quão importantes são as palavras e mesmo algumas cruéis, o ser humano não a...

Acácio Pinto falou sobre o Volframista na Escola de Vila Nova de Paiva

  Acácio Pinto deslocou-se à Escola Secundária de Vila Nova de Paiva para uma conversa com alunos dos 10.º e 11.º anos de escolaridade sobre o seu romance O VOLFRAMISTA, livro que foi lido em sala de aula, na disciplina de Geografia, no âmbito do projeto do PNL (Plano Nacional de Leitura) 10 Minutos a Ler. Esta iniciativa que foi dinamizada pela professora de Geografia Sandra Neto contou, igualmente, com a estreita colaboração da bibliotecária, a professora Maria Helena Pinto, e teve lugar no auditório daquele estabelecimento de enino. Depois de uma exposição inicial, em que o autor apresentou as circunstâncias históricas, sociais e políticas de Portugal e do Mundo durante a Segunda Guerra Mundial, tempo em que decorre a narrativa de O Volframista e em que foi apresentada a trama romanesca da obra, foi aberto um período de debate tendo os alunos colocado algumas perguntas sobre o processo de escrita e de inspiração do romance. De referir que a temática da exploração do volfrâ...

Romance O LEITOR DE DICIONÁRIOS vai ser apresentado na Escola Secundária Alves Martins

  Decorrendo uma grande parte da narrativa no Liceu Nacional de Viseu, nos anos 60 e 70 do século XX, o local escolhido, em Viseu, para a apresentação do romance O Leitor de Dicionários , não poderia ser outro que não Escola Secundária Alves Martins (ESAM), que sucedeu ao liceu nacional. O evento de apresentação do romance terá lugar no dia 3 de abril às 18:35 no auditório da escola e contará com intervenções de Adelino Azevedo Pinto, diretor da Escola, de José Albuquerque, professor de português aposentado da ESAM, que fará a apresentação do livro, do autor, Acácio Pinto, que falará sobre o processo criativo da obra e de Fernando Ruas, presidente da câmara municipal de Viseu. Mas, para além da Escola Alves Martins, a cidade de Viseu está intimamente ligada a esta obra, através dos bispos Alves Martins, José da Cruz Moreira Pinto e José Pedro, do reitor Aires de Matos, do Parque Aquilino Ribeiro, da Pastelaria Horta, Pastelaria Santos e do Café Santa Cruz, de Arnaldo Malho, d...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...

A propósito de António Ribeiro Sanches: reflexão sobre ódio e perseguições

  Foto: https://www.cm-penamacor.pt/ Numa das minhas incursões pelo século XVIII, no âmbito de umas pesquisas relacionadas com a expulsão dos jesuítas e com a perseguição aos judeus, esbarrei em António Ribeiro Sanches. E o que é que me levou a dar à estampa esta breve crónica? Foi o facto de ter dado comigo a refletir que não conseguimos, tal ontem como hoje, colocar um ponto final no discurso de ódio e nas perseguições de pessoas que se veem forçadas ao exílio para escaparem ao cárcere ou à morte. Não sei se há forma diferente de o dizer, mas a mente humana é persecutória por natureza, seja por questões religiosas, políticas, de local de nascimento, seja lá por aquilo que for. Mas voltemos, então, a António Ribeiro Sanches, nascido em Penamacor, e que atravessou quase todo o século XVIII (1699-1783). Pelo facto de ser obrigado a ser cristão-novo, porém sendo secretamente judeu, viu-se acusado à Inquisição, por familiar próximo, tendo de fugir para o estrangeiro, de...

O que é que O Leitor de Dicionários tem a ver com Luís de Camões?

  A propósito das comemorações do quinto centenário do nascimento de Luís de Camões, que se estão a assinalar entre 10 de junho de 2024 e 10 de junho de 2026 (mais um ano do que o previsto, por decisão deste governo) aqui deixamos um excerto do romance O LEITOR DE DICIONÁRIOS . Neste excerto entram na narrativa Luís de Camões e Os Lusíadas. O diálogo, entre a personagem principal e o seu professor de português, aconteceu nos anos 60 do século XX no Colégio Tomás Ribeiro em Tondela.  Ei-lo: «(…) Quando se tratou de começar a efetuar a abordagem à obra, o professor, que se considerava um grande camoniano, entusiasmou-se e, num discurso erudito, começou a falar de Luís de Camões e da sua obra, - O maior poema épico português só poderia ser escrito pelo mais genial e universal poeta de língua portuguesa de todos os tempos. Por Luís Vaz de Camões, esse incomum e insigne homem de letras do século XVI. E continuava o professor, - Luís de Camões foi um extraordinário autor, ...

Projeto CARMO vai ser apresentado no Museu Nacional Grão Vasco

  CARMO é um projeto musical de José Pedro Pinto com dezoito músicas originais para órgão de tubos, acordeão e duas flautas que vai ser apresentado no dia 30 de março, às 18:30 no Museu Nacional de Grão Vasco, com repetição no dia 6 de abril às 21:00 no mesmo local. E se no órgão de tubos estará José Pedro Pinto, no acordeão e nas flautas estarão a  Sónia Sobral , a  Inês Correia  e a  Joana Matos . A acompanhar a interpretação musical haverá a leitura de oito documentos históricos selecionados pelo autor do projeto e que serão lidos pela  Teresa Queirós . Estes concertos marcam também a estreia em Viseu do Órgão Fontanes, um Tesouro Nacional do final do século XVIII, recentemente instalado no Museu Nacional Grão Vasco. A entrada é livre, estando porém sujeita a reserva, face a lotação limitada da sala. Reservas através do mail ojosepedropinto@gmail.com . CARMO é um projeto apoiado pelo Museu Nacional Grão Vasco, Município de Viseu e República Po...

Baile de Finalistas da Escola Secundária de Sátão de 1994

  Faz hoje 31 anos! Na edição de 15 de março de 1994, o jornal Gazeta de Sátão deu nota do baile de finalistas da Escola Secundária de Sátão, que tinha tido lugar no dia 19 de fevereiro. Para além de um pequeno texto de que transcrevemos de seguida alguns excertos, o jornal publicou uma foto dos finalistas desse ano, o ano letivo 93/94. Escreveu o jornal: “A abertura do baile deu-se às 21h 30m, abrilhantado pelo fabuloso conjunto Dexis, durando até às duas da madrugada”. E mais abaixo: “O baile terminou bem, sem prejuízos, para alegria da comissão de finalistas que se esforçou ao máximo para agradar a todos os presentes.”

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

Em 1876, Avelal mudou da freguesia de Mioma para Decermilo

  Em 1876, Avelal mudou da freguesia de Mioma para Decermilo e em 1958 tornou-se autónoma como freguesia. A 2.ª Repartição da Direção Geral de Administração Política e Civil, pertencente ao Ministério dos Negócios do Reino, fez publicar no Diário do Governo de 8 de março de 1876, que a povoação do Avelal, por vontade da maioria dos seus eleitores, tinha pedido a sua anexação à freguesia de Decermilo, abandonando a de Mioma, onde pertencia. Os motivos invocados foram os da proximidade e de caminho mais fácil para Decermilo. Avelal pertenceu à freguesia de Decermilo até 5 de março de 1958, data da sua autonomia administrativa que mantém até hoje. Registe-se que antes de pertencer a Mioma, integrou a freguesia de Santa Maria de Sátão. Texto publicado em 1876: Attendendo ao que me representou a maioria dos eleitores da povoação do Avelal, freguezia de Mioma, pedindo a sua annexação à freguezia de Decermillo, ambas do concelho de Satam, por ficarem mais proximos d'esta ultim...

Sátão prestou uma justa homenagem a João Gomes, um virtuoso da guitarra clássica

  João Figueiredo Gomes, de 85 anos, é natural do concelho de Sátão, freguesia de Rio de Moinhos e foi, recentemente, homenageado pela sua carreira ao serviço da música portuguesa, numa parceria entre a Academia do Fado, da Canção e da Guitarra de Coimbra e o Município de Sátão. João Gomes, que aos catorze anos rumou para Lisboa – onde em fevereiro de 1957 assistiu da encosta do castelo de São Jorge à chegada da rainha Isabel II da Inglaterra no navio Royal Yacht Britannia , que ele fotografou da varanda da casa da sua tia, onde residia – levava no coração o gosto pela música. E, vai daí, no final dos anos 50, materializou essa sua paixão através da aquisição de uma viola que a sua avó acabou por financiar, pese embora as dificuldades que se viviam à época. Esse seu primeiro instrumento, que o acompanhou até à Índia, onde cumpriu o serviço militar, tinha, porém, o destino marcado. Ele, e os demais militares portugueses foram presos, em 1961, pelas forças indianas que invadiram e ...

As malas foram o alvo de todas as atenções do corso das Pedrosas

  No corso carnavalesco de 2025, foi o carro com um avião da TAP e o tapete rolante das malas de porão que acabaram por merecer o generalizado destaque dos presentes. Com o tempo de feição, mais uma vez a ACREDIPE brindou a vila de Sátão com um magnífico evento que levou milhares de pessoas às ruas de Sátão, com destaque para a praça em frente à câmara. Sob a batuta de Alberto Silva e de um enorme grupo de colaboradores, poderemos mesmo dizer, com o envolvimento de toda a povoação das Pedrosas, este corso revelou toda a sua criatividade e capacidade de se reinventar e transcender de ano para ano. Parabéns aos foliões, à ACREDIPE, às Pedrosas e, afinal, ao Sátão.

“Barrellas” deu lugar a “Villa Nova do Paiva” em 2 de março de 1883

  De Barrelas a Vila Nova de Paiva. No dia 2 de março de 1883, Dom Luiz, “Rei de Portugal e dos Algarves” disse atarvés de decreto: “Fazemos saber a todos os nossos subditos, que as côrtes geraes decretaram e nós queremos a lei seguinte: Artigo 1.º A povoação de Barrellas, concelho de Fraguas, districto de Vizeu, é mudada de denominação, ficando a chamar-se de Villa Nova do Paiva. Art. 2.º A povoação de Villa Nova do Paiva fica sendo a cabeça do concelho e séde de todas as repartições publicas délle. Art. 3.º Fica revogada a legislação em contrario.” Refira-se que 2 de março é o dia do feriado municipal de Vila Nova de Paiva.

Diz o Povo. Provérbios de março

  Em março, de manhã pinga a telha e à tarde sai a abelha. Nasce erva em março, ainda que lhe deem com um maço. Quando em março arrulha a perdiz, ano feliz. Março, marçagão, manhãs de inverno e tardes de verão. Quando março vem ventoso, abril sai chuvoso. Em março, tanto durmo como faço. Páscoa em março, ou fome ou mortaço. Podar em março é ser madraço. Lua cheia de março trovejada, trinta dias é molhada. No fim de março se o cuco não se ouvir ou é morto ou não quer vir.