Nesta quarta-feira, dia 7 de maio, Acácio Pinto efetuou duas
sessões de apresentação do romance O Volframista na Biblioteca da Escola Secundária
Frei Rosa Viterbo de Sátão, uma para alunos do 12.º ano e outra para alunos do
9.º ano.
Enquadrada na programação da biblioteca, esta iniciativa contou
com o apoio das professoras de História, Augusta Meireles e Conceição Lima, bem
como da bibliotecária, a professora Céu Cunha.
O autor começou por efetuar a contextualização política, social
e económica de Portugal, nos anos 40 do século XX. Nessa época o nosso país foi
assolado por uma intensa exploração de volfrâmio (ou tungsténio) cujo destino eram
as indústrias de armamento alemã e britânica, os dois principais contendores da
Segunda Guerra Mundial.
Segundo Acácio Pinto, a trama do romance O Volframista
desenrola-se neste contexto de grande procura de volfrâmio. E foi assim, no
negócio do ouro negro, como era chamado, que a personagem principal enriqueceu
rapidamente mas, fruto de uma vida desregrada, empobreceu pouco tempo depois,
tendo de fugir de Portugal.
No final, o autor falou do incremento que a exploração do
volfrâmio está a voltar a ter na atualidade, atendendo ao contexto de
rearmamento em que vivemos. Referiu o caso da Coreia do Sul, que está a regressar à mineração de volfrâmio em minas que
haviam sido abandonadas há várias décadas.
Para estimular a leitura o autor sorteou um livro em cada uma
das turmas, com a condição de o aluno sorteado ter de efetuar uma análise
escrita do livro.
