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Deputados socialistas de Viseu questionam Governo sobre localização do Banco de Fomento

Banco Portugal - Viseu (meteoviseu.webnod.pt)
LUSA (2013.03.21) - «Os deputados do PS eleitos pelo círculo de Viseu questionaram o Governo sobre a futura localização da sede do Banco de Fomento e se a possibilidade do Interior do país foi equacionada.
Numa pergunta feita na quarta-feira ao ministro de Estado e das Finanças, através da Assembleia da República, os deputados José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto lembram que o secretário-geral do PS “propôs, há muito, a criação do Banco de Fomento com o objetivo de apoiar as empresas portuguesas e promover o financiamento à internacionalização da economia”.
“O Governo, num primeiro momento, fez o que é habitual, desconsiderou a iniciativa do PS, mas, agora, confrontado com o fracasso de todas as suas previsões e com o colapso da economia, vem retomar a ideia do maior partido da oposição, facto que se saúda”, referem.
Os deputados socialistas criticam que, neste contexto, o presidente da câmara de Vila Nova de Gaia, Luis Filipe Menezes, “enquanto candidato provisório à câmara do Porto”, tenha apelado ao primeiro-ministro, ao ministro das Finanças e ao Governador do Banco de Portugal para que a sede do Banco de Fomento fique no Porto.
Na sua opinião, não fazem sentido argumentos de “existência de instalações, nomeadamente a do Banco de Portugal, o dinamismo empresarial e a equidade na distribuição de serviços”.
“Sede do Banco de Portugal há em todas as capitais de distrito e, como se sabe, equidade é conceito muito caro ao Interior do país, muito preterido por este Governo, sendo que, neste caso, o apoio à economia deve ser mais efetivo”, consideram.
José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto defendem que esta matéria “deve ser assunto de Estado e não de campanha eleitoral autárquica” e perguntam ao ministro de Estado e das Finanças se “o Governo já decidiu criar e localizar” o Banco de Fomento.
“Em caso afirmativo, nos requisitos tidos em consideração, o Interior foi parte integrante das preocupações do Governo?”, questionam.»

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