Avançar para o conteúdo principal

Deputados do PS questionaram o Governo sobre variante a Penalva do Castelo

Foto: www.casadainsua.pt
Pergunta que os deputados do PS eleitos por Viseu colocaram ao ministro da economia e do emprego relativamente à execução da variante a Penalva do Castelo:
«Ex. ma Sr.ª Presidente da Assembleia da República
A construção de uma variante à vila de Penalva do Castelo é uma justa expectativa das populações do concelhocom a finadade de a mesma ser um elemento estruturante para a fluidez do trânsito e como uma mais-valia para as populações e empresas que veriam a sua ligação a Mangualde (A25) e ao Sátão muito mais facilitada.
Iniciou-se, mesmo, o desenvolvimento de estudos e de projetos com vista à realização de tal acessibilidade que, genericamente, se desenvolveria entre a Quinta da Silva (Penalva do Castelo) e Rio de Moinhos (Sátão) numa distância de, aproximadamente, seis quilómetros.
Este assunto é transversal a todas as forças vivas do concelho e tem merecideo diligências diversas dos autarcas de Penalva do Castelo e mesmo dos deputados eleitos pelo PSD no círculo eleitoral de Viseu, alguns destes, hoje, no governo.
Tendo, portanto, por base a unanimidade existente em torno desta obra e estando-se a assistir nos últimos tempos a um surto de declarações de governantes sobre investimentos muito vultosos do governo no país, em acessibilidades e infraestruturas rodoviárias, ferroviárias e marítimas, e atendendo ainda ao facto de fazer todo o sentido investir no interior, como tem sido salientado nos mais diversos estudos sobre sustentabilidade e coesão territorial, os deputados signatários, eleitos nas listas do PS pelo círculo eleitoral de Viseu, vêm através de vossa excelência, senhora presidente, solicitar ao ministro da economia e do emprego, o viseense Álvaro Santos Pereira, resposta às seguintes questões:
1. Confere o governo prioridade à variante de Penalva do Castelo, no contexto de investimentos que têm vindo a ser anunciados em acessibilidades e infraestruturas?
2. Em caso afirmativo:
2.1. Quais os estudos/diligências já desenvolvidas ou a desenvolver com vista à construção da variante de Penalva do Castelo?
2.2. Qual o cronograma que o governo tem para o lançamento e execução de tal obra?
Palácio de São Bento, quinta-feira, 21 de Março de 2013
Deputado(a)s
ACÁCIO PINTO(PS)
Deputado(a)s
JOSÉ JUNQUEIRO(PS)
ELZA PAIS(PS)»

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...