Avançar para o conteúdo principal

Mangualde: Seminário "Empoderar comunidades, desenvolver regiões"

Tendo como parceiros a Câmara Municipal de Mangualde e a CIM Viseu Dão Lafões teve lugar no dia 15 de novembro no auditório da biblioteca municipal de Mangualde o seminário “Empoderar comunidades, desenvolver regiões – Viseu Dão Lafões na Europa”.
Presentes, na sessão de abertura, João Azevedo, presidente da câmara anfitriã e membro do comité das regiões, José Morgado, presidente da CIM Viseu Dão Lafões, Fernando Ruas, eurodeputado e Ana Abrunhosa, presidente da CCDRC.
Esta iniciativa foi promovida pela empresa Ação Pólis Unipessoal, Lda, que contou com um forte apoio do agrupamento de escolas de Mangualde na organização.
Este evento foi desenvolvido no âmbito da 12ª Semana Europeia de Regiões e Cidades/Europa na minha Região (Open Days 2014) promovida pelo Comité das Regiões da União Europeia. De entre os mais de 300 eventos locais que se realizam por toda a Europa, este é o único, em Portugal, que é promovido por uma empresa, sendo a Ação Pólis um parceiro independente do Open Days 2014.
Os objetivos deste Seminário eram, entre outros, empoderar as/os cidadãos para a criação de iniciativas que desenvolvam a comunidade e comprometer o poder político com este desígnio.
Lá estive durante a manhã com os presidentes do PS, João Azevedo, José Morgado, Francisco Carvalho, Borges da Silva e ainda com o Joaquim Patrício, Maria José Coelho, João Lopes, Marco Almeida e João Pedro Cruz, entre tantas outras pessoas presentes nesta iniciativa.

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...