Avançar para o conteúdo principal

Museu Grão Vasco vai ser ou não classificado como museu nacional?



Questão colocada, no dia 11 de novembro, ao secretário de estado da cultura no âmbito do debate na especialidade da cultura no orçamento de estado de 2015.
O secretário de estado disse o óbvio, que é um museu relevante, mas não se comprometeu com nenhum resposta.
GUIÃO DA INTERVENÇÃO:
Quero falar-lhe, neste debate, do Museu de Grão Vasco, um dos maiores ícones culturais da cidade de Viseu, cuja criação remonta a 16 de março de 1916.
Ancorado no pintor quinhentista Vasco Fernandes, o Museu Grão Vasco tem desempenhado a sua relevante missão a partir do intenso dinamismo dos seus dirigentes, colaboradores e amigos, de ontem e de hoje.
O seu acervo artístico de excelência é diversificado, mas é a sua coleção de pintura que lhe confere um estatuto maior e dentre este acervo sobressai de forma incontornável esse quadro sublime, São Pedro, de Grão Vasco.
Merece ainda uma especial referência o facto de muitos dos bens do Museu Grão Vasco serem efetivos “tesouros nacionais”, ao estarem classificados pela legislação como “bens de interesse nacional”.
Importa ainda enfatizar o facto de o Museu Grão Vasco ser o museu diretamente dependente do Estado Português que, depois dos grandes museus nacionais, mais visitantes tem conseguido atrair fora da capital, o que dá bem conta da importância, relevo e visibilidade desta instituição museológica.
Aquilino Ribeiro, esse mago da literatura portuguesa, escreveu em 1937 e cito: “O que é o Museu Grão Vasco? O Museu Grão Vasco não é Viseu; não é a Beira. É Portugal. Mais que Portugal é o mundo, pois que a arte tem feição ecuménica. Regional é-o apenas no rótulo que oficialmente lhe deram”.
E partindo destas palavras de Aquilino a minha questão é a seguinte: Está, o senhor secretário de estado, disponível para dar ao museu Grão Vasco a dimensão de que Aquilino Ribeiro falava já em 1937, desenvolvendo o processo para classificar o museu de Grão Vasco como MUSEU NACIONAL DE GRÃO VASCO, dando assim corpo também à vontade que o atual diretor do museu lhe dirigiu, apoiado pelos agentes sociais, políticos e culturais da região?
Essa previsão consta das opções do governo para 2015?

Mensagens populares deste blogue

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Murganheira: O melhor espumante de Portugal!

LETRASECONTEUDOS.PT Ficam no concelho de Tarouca, em Ucanha, a norte do distrito de Viseu, e são um mundo escondido sob aquela colina revestida pela vinha alinhada e bem verde, no verão, antes da colheita das uvas touriga, tinta roriz, gouveio, cerceal, chardonnay ou pinot . Trata-se das Caves da Murganheira e ali estão há mais de 60 anos.  Situadas num espaço magnífico, de transição entre a Beira e o Douro, as Caves da Murganheira conjugam modernidade e tradição. A modernidade do edifício onde se comercializa e prova o segredo encerrado em cada garrafa de espumante e a tradição das galerias das caves "escavadas" a pólvora e dinamite naquele maciço de granito azul. E se no edifício de prova - com um amplo salão, moderno e funcional, com uma enorme janela aberta sobre a magnífica paisagem vinhateira, que encantou os cistercienses - é necessário ar condicionado para manter uma temperatura, que contraste com o agreste calor estival, já nas galerias subterrâneas a temperatura...

"Sátão: 50 Anos de Liberdade" foi ao Preço Certo

O livro " Sátão: 50 Anos de Liberdade " foi ao programa Preço Certo. Este programa vai diariamente para o ar na RTP 1 sob a batuta de Fernando Mendes. Foi pela mão de Maria Conceição Loureiro, que participou no programa que foi para o ar nesta segunda-feira, dia 2 de setembro, que o livro foi oferecido a Fernando Mendes, o apresentador deste popular programa televisivo que há várias décadas está a ser emitido. O livro, da autoria de Acácio Pinto, que trata dos últimos 50 anos de vida autárquica no concelho de Sátão, foi oferecido à participante no concurso pela Junta de Freguesia de Mioma, freguesia onde reside.