Avançar para o conteúdo principal

Viseu: Comissão política do PS aprovou moção a favor das primárias para deputados

Em reunião realizada no dia 14 de novembro no solar dos Peixotos, a comissão política distrital do PS Viseu aprovou com 32 votos a favor, 12 contra e 2 abstenções, a moção sectorial “primárias-mais participação” cuja primeira subscritora foi Patrícia Monteiro.
Esta moção, que tinha sido apresentada ao XVIº congresso da federação de Viseu do PS, realizado no dia 21 de Setembro, foi transferida para a comissão política, por falta de tempo para o debate ocorrer no congresso, e viu agora a sua discussão e aprovação ser efetuada.
Esta moção, agora aprovada, tem como finalidade a realização de eleições primárias da lista de deputados do PS pelo círculo de Viseu, em votação participada por militantes e simpatizantes.

Esta proposta, autonomizada pela Patrícia Monteiro, fazia parte integrante da moção “Mais PS” que eu levei a debate no âmbito da minha candidatura à presidente da federação.
De registar que esta ideia das primárias ganhou agora um novo impulso através de António Costa uma vez que na sua proposta de alteração de estatutos a apresentar ao XXº congresso do PS ele propõe a sua instituição na vida do PS, em termos a regulamentar pela comissão nacional.
Alguns dos presentes manifestaram a vontade de apresentação de declaração de voto.
Para além deste debate, muito participado, foi ainda efetuada a análise da situação política em que ficou bem ressaltado o voto do PS contra o OE 2015 e foi devidamente enfatizado o esgotamento do atual governo, enredado nas mais obscuras teias da justiça, da educação, das finanças, dos vistos gold e de tantos outros duvidosos casos políticos.




























Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...