Tendo recentemente completado cinco anos de actividade, iniciada em Fevereiro de 2006, o CNO do Centro de Formação Profissional de Viseu representa um caso de grande sucesso, à imagem, aliás, da própria iniciativa: 7481 inscritos e 2628 certificados. Só nos primeiros quatro meses deste ano (segundo dados referentes a 30 de Abril), inscreveram-se neste CNO 840 formandos adultos, dos quais 265 entraram em processo de certificação e 192 foram já certificados. Neste centro são desenvolvidos processos de RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências escolares de nível básico (4º, 6º ano e 9º ano) e secundário, e também processos de RVCC profissional, tendo entrado em funcionamento, desde 2006, as áreas profissionais de Serralharia Civil, em 2006, de Electricidade e Instalações, em 2008, e de Serviço de Mesa, Acompanhante de Criança e Técnico de Acção Educativa, em 2010. Ainda durante este ano deverá arrancar a saída profissional de Agente de Geriatria.
As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...