Avançar para o conteúdo principal

Candidatos do PS participaram em reunião de militantes em Santa Comba Dão

Os candidatos do PS, José Junqueiro, Elza Pais, Acácio Pinto, Miguel Ginestal, Fátima Ferreira, José Rui Cruz, Mónica Lima e Fernanda Sobral, deslocaram-se no dia 20 de Maio a Santa Comba Dão onde participaram numa reunião de militantes do PS promovida pela concelhia presidida por Leonel Gouveia, que numa intervenção inicial explanou os objectivos da reunião e pediu o empenhamento de todos nesta campanha por forma a conseguirmos mais uma vitória para José Sócrates e para o PS. Deu ainda nota da péssima gestão autárquica que está a ser desenvolvida pelo executivo do PSD na Câmara de Santa Comba Dão e alertou para o descalabro financeiro do município.
José Junqueiro interveio de seguida para dar nota da excelente lista com que o PS se apresenta às eleições e para deixar uma panorâmica dos investimentos e da actividade do PS por todo o distrito, bem como todo o trabalho de reformas e de políticas concretas do Governo no âmbito da saúde, educação, energias renováveis, simplificação administrativa, modernização tecnológica, entre muitas outras.
Ainda se registaram intervenções dos candidatos José Rui Cruz, Acácio Pinto e Elza Pais e de militantes de Santa Comba Dão que não quiseram deixar passar esta oportunidade sem apresentarem os seus pontos de vista.
Os trabalhos forma dirigidos pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral de Militantes, João Tomaz, que esteve acompanhado, na mesa, por Isidro Ferreira, para além de José Junqueiro.

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...