Avançar para o conteúdo principal

Candidatos do PS jantaram com socialistas de Nelas

Os candidatos do PS à Assembleia da República para as eleições de 5 de Junho participaram no dia 1 de Maio num jantar de socialistas que decorreu em Carvalhal Redondo, organizado pela concelhia de Nelas do Partido Socialista.
Para além dos dirigentes locais do PS, a cuja concelhia preside Adelino Amaral, de muitos militantes socialistas e independentes, estiveram presentes o cabeça de lista do PS por Viseu, José Junqueiro e também Acácio Pinto, Miguel Ginestal, Fátima Ferreira e Rafael Guimarães.
Intervieram no final do jantar: Adelino Amaral, Armando Carvalho, António Loureiro, Celso Gaudêncio, Rafael Guimarães, Fátima Ferreira e José Junqueiro.
O Presidente da Concelhia colocou a tónica na péssima situação financeira da autarquia e no verdadeiro descalabro que tem sido a gestão do PSD e do CDS na Câmara Municipal e apelou à mobilização de todos em torno do projecto do PS.
De destacar que Rafael Guimarães se debruçou sobre o dia do trabalhador e o dia da mãe, entregando uma rosa a cada mãe presente. Fátima Ferreira enfatizou o papel das mulheres no mercado de trabalho e a importância em se prosseguirem políticas que promovam a igualdade.
Já José Junqueiro acentuou a rapidez da oposição e do PSD a destruir ao contrário da lentidão que demonstram em construir seja o que for de positivo para o país e apresentou de seguida as principais linhas do programa do PS: Educação obrigatória até ao 12º ano; Renováveis - eólicas, Plano Nacional de Barragens; Exportações; Ciência e tecnologia - Bolsas - de 90 M€ para 150 M€; Avanço na agenda digital, simplificação administrativa; Conclusão das redes de cuidados de Saude: USF, UCC, 12 hospitais; Conclusão das redes de equipamentos sociais.

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...