Avançar para o conteúdo principal

Dia distrital do bombeiro foi comemorado, este ano, em Sátão


Assinalou-se em Sátão, no dia 28 de outubro, o 7º dia distrital do bombeiro, numa organização da federação dos bombeiros do distrito de Viseu, sob a presidência de Joaquim Rebelo Marinho.
Esta edição ocorreu este ano em Sátão na sequência de uma candidatura da associação de bombeiros do concelho de Sátão que este ano comemorou os seus 35 anos de vida.
Durante a sessão solene, que decorreu no quartel dos bombeiros de Sátão, foram galardoados pela federação distrital de bombeiros, a câmara municipal de Sátão e Francisco Lopes, que foi comandante dos bombeiros voluntário de Tabuaço.
Na sessão intervieram, Carlos Sousa, comandante de Sátão, César Fonseca, comandante distrital, Rebelo Marinho, presidente da federação distrital de bombeiros, Jaime Soares, presidente da Liga de bombeiros e Alexandre Vaz, presidente da câmara de Sátão.
Carlos Sousa, Rebelo Marinho e Jaime Soares deixaram alguns críticas e recados relacionadas com o financiamento dos corpos de bombeiros, enquanto César Fonseca se centrou nas questões operacionais e Alexandre Vaz se focou nas relações entre bombeiros e autarquias.
Presentes representantes dos órgãos sociais e bombeiros das 33 corporações do distrito de Viseu, para além dos autarcas do concelho de Sátão e muitos representantes institucionais.
No final decorreu, em frente aos paços do concelho, um desfile apeado e motorizado que contou com duas fanfarras e com bombeiros e viaturas de todos os corpos de bombeiros do distrito de Viseu.
Lá estive a convite da federação de bombeiros, que aproveito para saudar.
Fotos: Letras e Conteúdos & Manuel Dias

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...