Avançar para o conteúdo principal

Foi inaugurado o novo quartel dos bombeiros voluntários de Cabanas de Viriato

No dia 18 de setembro, com a presença do ministro da administração interna, Miguel Macedo foi inaugurado o novo quartel dos bombeiros voluntários de Cabanas de Viriato, concelho de Carregal do Sal.
Esta era uma obra há muito desejada pela direção, comando e bombeiros e que depois de várias diligências encontrou, no governo anterior, o necessário impulso para avançar através do financiamento dos fundos comunitários (POVT) que pela primeira vez foram, também e em boa hora, canalizados para a proteção civil. Igualmente houve comparticipação financeira da câmara municipal e para liquidação do remanescente devido a obras imprevistas o ministro deixou o compromisso de uma ajuda.
É um quartel moderno, funcional e com excelentes condições para o exercício operacional da missão para que foi concebido.
De registar ainda a benção e entrada em funcionamento de uma viatura de salvamento e apoio técnico atribuída pela ANPC.
Intervieram na sessão solene o presidente da assembleia geral, Pereira Dias, o comandante, Fernando Campos, o presidente da direção, Júlio Sousa, o presidente da federação distrital, Rebelo Marinho, o presidente da liga, Duarte Caldeira, o presidente da câmara, Atílio Nunes e o ministro, Miguel Macedo.
Destacamos ainda a presença do presidente da ANPC, presidente da escola nacional de bombeiros, comandantes operacionais distritais, vereadores do município e membros da assembleia, presidentes de junta, representantes das instituições locais e regionais, dirigentes e comandantes de corporações de bombeiros, para além de todos os dirigentes e bombeiros locais, entre muitas centenas de cabanenses que se quiseram associar a esta iniciativa.
Estive presente neste evento, a convite da direção e comando, o que muito me honrou pois, enquanto governador civil, tive oportunidade de reunir, fazer várias diligências e acompanhar, com os dirigentes dos bombeiros de Cabanas de Viriato, o início de todo este processo que culminou nesta excelente obra.
Parabéns.
(Fotos: cortesia "Farol da nossa terra")

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...