Avançar para o conteúdo principal

Em Penalva, Pedro Machado enalteceu o melhor queijo do mundo


TAMBÉM AQUI: LETRAS E CONTEÚDOS

Este domingo, em Penalva do Castelo, Pedro Machado saudou, na pessoa do presidente do município, Francisco Carvalho, todos os produtores de queijo e enalteceu o queijo Serra da Estrela e o seu forte contributo para o produto turístico português.

Esta presença de Pedro Machado, secretário de estado do Turismo, foi também aproveitada pelo próprio para dar uma nota pessoal de muito agrado por estar de novo num concelho onde estivera há 30 anos, no início da sua atividade.

Para além do queijo Serra da Estrela, “o melhor queijo do mundo”, como referiu, não deixou de se prevalecer da oportunidade para também trazer à sua intervenção, a maçã Bravo de Esmolfe e o vinho do Dão, dois ícones mundiais, que também disse serem dos melhores do mundo.

Antes dele, Francisco Carvalho dirigiu-se a todos com palavras emotivas e de sincero agradecimento pelo contributo que os pastores e produtores de queijo têm dado para a riqueza do seu concelho, bem como os produtores de maçã e de vinho. Agradeceu a presença de tantas entidades, dizendo do orgulho que era para Penalva ter ali tantos amigos que, ao longo dos anos, ajudaram e continuarão a ajudar Penalva do Castelo.

Seguiu-se uma visita a todos os stands da feira após o que se seguiu uma prova de queijo, com vinho e uma maçã, servida a todos os presentes.

A filarmónica de Penalva abrilhantou de modo singular, mais uma vez, este excelente certame em torno do queijo Serra da Estrela.

Durante a tarde coube à SIC, através do programa Domingão, animar o público presente.

lINKS DE FEIRAS DE ANOS ANTERIORES: 2023 | 20172016 | 2015 | 2014

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...