Avançar para o conteúdo principal

Há homens assim: perpétuos, como os seus movimentos

 


Há homens assim. Que se colam à história dos tempos. Que o tempo não apaga. Que são perpétuos, como o foram os seus movimentos.

Há homens assim. Que se eternizam nas nossas memórias. Que encantam as nossas ‘papilas’ sonoras. Que deixam as semifusas sem tempo para serem.

Há homens assim. Que têm mil dedos em movimento. Que nos encantam com serenatas mágicas. Que nos beijam a pele com trinados de manhãs de primavera.

Há homens assim. Que inventam o que fazem.Que fizeram da sua vida serviço e que nasceram para servir os nossos sentidos. 

Falo de Carlos Paredes. Esse homem que 'inventou' a guitarra e que com ela se confunde. Direi mesmo que guitarra portuguesa é Carlos Paredes.

Evoco-o, singelamente, aqui, hoje, 100 anos após o seu nascimento.

ORA OUÇA: MOVIMENTO PERPÉTUO

Link: LETRAS E CONTEÚDOS

Mensagens populares deste blogue

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Murganheira: O melhor espumante de Portugal!

LETRASECONTEUDOS.PT Ficam no concelho de Tarouca, em Ucanha, a norte do distrito de Viseu, e são um mundo escondido sob aquela colina revestida pela vinha alinhada e bem verde, no verão, antes da colheita das uvas touriga, tinta roriz, gouveio, cerceal, chardonnay ou pinot . Trata-se das Caves da Murganheira e ali estão há mais de 60 anos.  Situadas num espaço magnífico, de transição entre a Beira e o Douro, as Caves da Murganheira conjugam modernidade e tradição. A modernidade do edifício onde se comercializa e prova o segredo encerrado em cada garrafa de espumante e a tradição das galerias das caves "escavadas" a pólvora e dinamite naquele maciço de granito azul. E se no edifício de prova - com um amplo salão, moderno e funcional, com uma enorme janela aberta sobre a magnífica paisagem vinhateira, que encantou os cistercienses - é necessário ar condicionado para manter uma temperatura, que contraste com o agreste calor estival, já nas galerias subterrâneas a temperatura...

Livro "As minhas (con)ficções" foi apresentado em Sátão

  Teve lugar na Biblioteca Municipal de Sátão, nesta tarde de sábado, dia 1 de fevereiro a apresentação do último livro de Elisabete Bárbara,  As minhas (con)ficções  ( também aqui ). Intervieram Acácio Pinto, da editora Letras e Conteúdos , Inês Almeida, professora no Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira, que efetuou a apresentação do livro, dizendo que é o livro da autora de que mais gosta e destacando a criatividade e a enorme capacidade de escrita da autora. Depois foi a vez de Alexandre Vaz, presidente da Câmara Municipal de Sátão, de dar os parabéns à autora e dizer que para o município é sempre um grande orgulho receber iniciativas como esta, que enriquecem o concelho, relevando o facto de decorrer na biblioteca, um espaço onde estamos entre livros. A finalizar a autora explicou as simbologias inerentes ao livro, nomeadamente a capa, de matriz alentejana, que a leva às suas origens, o número de poemas e de crónicas, que têm a ver com o facto de o livro t...