Há homens assim. Que se colam à história dos tempos. Que o tempo não apaga. Que são perpétuos, como o foram os seus movimentos.
Há homens assim. Que se eternizam nas nossas memórias. Que encantam
as nossas ‘papilas’ sonoras. Que deixam as semifusas sem tempo para serem.
Há homens assim. Que têm mil dedos em movimento. Que nos
encantam com serenatas mágicas. Que nos beijam a pele com trinados de manhãs de
primavera.
Há homens assim. Que inventam o que fazem.Que fizeram da sua vida serviço e que nasceram para servir os nossos sentidos.
Falo de Carlos Paredes. Esse homem que 'inventou' a guitarra e que com ela se confunde. Direi mesmo que guitarra portuguesa é Carlos Paredes.
Evoco-o, singelamente, aqui, hoje, 100 anos após o seu nascimento.
ORA OUÇA: MOVIMENTO PERPÉTUO
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