Avançar para o conteúdo principal

Reservatório de água de Águas Boas: é imperioso intervir!

 

OUTROS LINKS SOBRE ÁGUAS BOAS: Penha do Vouga | António Fonseca

Estes reservatórios de água, elevados, não são muito comuns na nossa região. São mais característicos de regiões planas onde nem sempre se encontra uma colina, sobranceira, que permita a distribuição gravítica da água pela respetiva localidade.

Em Águas Boas, concelho de Sátão, pela sua localização planáltica, a solução tinha de ser esta, para levar água às pessoas por gravidade. Muito mais alto do que qualquer uma das moradias da aldeia, este reservatório corresponde a um edifício de cerca de sete andares.

Este depósito, um ex-líbris da paisagem urbana da aldeia, foi pensado e construído nos anos 70 do século passado, há cerca de 50 anos e, desde então, não se vislumbra ter sofrido qualquer obra de conservação, nomeadamente de pintura, como indicia a foto que publicamos.

E se isto não é novidade, mas sim uma constatação, espera-se, pelo menos, que seja um alerta e um despertar para o problema. E o que se deseja é que este possa ser o click para que quem tiver de decidir o faça em nome da urgência da defesa de um património com uma funcionalidade vital para as gentes de Águas Boas.

É que nós, que nos habituámos a vê-lo quando demandamos as imensas serranias da Nave, para utilizarmos uma expressão de Aquilino Ribeiro, ou quando vamos visitar a Nossa Senhora da Lapa, gostaríamos de o ver bem tratado e com ‘roupa’ nova!

Será neste ano da graça de 2025?

Mensagens populares deste blogue

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Murganheira: O melhor espumante de Portugal!

LETRASECONTEUDOS.PT Ficam no concelho de Tarouca, em Ucanha, a norte do distrito de Viseu, e são um mundo escondido sob aquela colina revestida pela vinha alinhada e bem verde, no verão, antes da colheita das uvas touriga, tinta roriz, gouveio, cerceal, chardonnay ou pinot . Trata-se das Caves da Murganheira e ali estão há mais de 60 anos.  Situadas num espaço magnífico, de transição entre a Beira e o Douro, as Caves da Murganheira conjugam modernidade e tradição. A modernidade do edifício onde se comercializa e prova o segredo encerrado em cada garrafa de espumante e a tradição das galerias das caves "escavadas" a pólvora e dinamite naquele maciço de granito azul. E se no edifício de prova - com um amplo salão, moderno e funcional, com uma enorme janela aberta sobre a magnífica paisagem vinhateira, que encantou os cistercienses - é necessário ar condicionado para manter uma temperatura, que contraste com o agreste calor estival, já nas galerias subterrâneas a temperatura...

Livro "As minhas (con)ficções" foi apresentado em Sátão

  Teve lugar na Biblioteca Municipal de Sátão, nesta tarde de sábado, dia 1 de fevereiro a apresentação do último livro de Elisabete Bárbara,  As minhas (con)ficções  ( também aqui ). Intervieram Acácio Pinto, da editora Letras e Conteúdos , Inês Almeida, professora no Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira, que efetuou a apresentação do livro, dizendo que é o livro da autora de que mais gosta e destacando a criatividade e a enorme capacidade de escrita da autora. Depois foi a vez de Alexandre Vaz, presidente da Câmara Municipal de Sátão, de dar os parabéns à autora e dizer que para o município é sempre um grande orgulho receber iniciativas como esta, que enriquecem o concelho, relevando o facto de decorrer na biblioteca, um espaço onde estamos entre livros. A finalizar a autora explicou as simbologias inerentes ao livro, nomeadamente a capa, de matriz alentejana, que a leva às suas origens, o número de poemas e de crónicas, que têm a ver com o facto de o livro t...