Assinalaram-se, ontem, dia 5 de outubro, dia da Implantação
da República, 111 anos sobre a fundação do GIRQ – Grupo Instrução e Recreio Quiaiense, uma instituição que há mais de um século, desde o dia 05.10.1913, defende e dinamiza o
território e enriquece as gentes de Quiaios.
Foi com uma sessão simples, popular, aberta e acolhedora que
os dirigentes desta vetusta associação quiseram sinalizar tantos e tantos anos
de uma vida recheada de tantas memórias.
A abrir, foi medida a árvore do centenário, a lagunária (Lagunaria Patersonia) plantada em 2013 – uma planta hermafrodita originária das antípodas de Portugal, Austrália e Ilha Norfolk -, para
aferir do seu crescimento, enquanto um painel de excelentes instrumentistas de
Quiaios exibiam os seus dotes musicais. Foi ali, mesmo ao lado da sede, em
frente ao edifício da escola, onde a árvore continuará a erigir-se. Depois, em frente do imponente e tão expressivo edifício-sede
do GIRQ, com as portas franqueadas, ante uma singela mesa com um bolo de
aniversário ladeado por garrafas de espumante, os instrumentos voltaram a soar
e as notas soltaram-se para darem corpo ao hino da associação e aos “parabéns a
você” em simbiose perfeita com as vozes de todos os presentes.
QUIAIOS: UMA TERRA DE MUITA ATIVIDADE CULTURAL
Nós, que estávamos ali de passagem, fomos desde logo
convidados, por mão amiga, para nos associarmos a esta iniciativa, sim, singela, mas cheia de significado: o enlace entre os dirigentes, os associados e, afinal, as
pessoas em geral.
E se o GIRQ – aquele edifício que se impõe a quem atravessa
Quiaios, pela arquitetura da sua fachada e pela simbologia do seu brasão
altaneiro – nos deixava sempre um travo suculento, agora agasalhou-nos com a
sua arte de bem receber forasteiros.
Obrigado e parabéns ao GIRQ.
PS: Prevaleço-me desta
oportunidade para destacar e enaltecer todo o movimento cultural de Quiaios que, existindo em tão vasta e incomum escala, permite às pessoas
desta freguesia uma acessibilidade de excelência às manifestações de arte e cultura
que tão essenciais são para a vida em comunidade e para o desenvolvimento pessoal do ser humano.
Refiro-me à Sociedade Filarmónica Quiaiense (Casa do Povo de Quiaios), ao GIRQ e ao Quaios Clube.