Avançar para o conteúdo principal

O Leitor de Dicionários: Opiniões dos leitores

 


PODE COMPRAR: Letras e Conteúdos | WOOK

Excertos de inúmeras opiniões de leitores do romance O Leitor de Dicionários que nos chegaram pelas redes sociais e pessoalmente.

“Já li o seu livro e quero dar-lhe os parabéns pela magnífica obra. Quero elogiar a inspiração e o talento para dar corpo a uma grande história”.

“Em dois serões devorei as cerca de 200 páginas que compõem O Leitor de Dicionários. Estava longe de mim fazer uma ligação entre o título da obra e a narrativa da mesma. Uma história que tem um início bonito, onde a inteligência de Alberto se traduz na competência dele como docente e a união com a Felismina, que tinha tudo para correr bem. Infelizmente o fim foi dramático, não só para ele, mas também para quem teve a ousadia de usurpar direitos autorais…”

“Adorei o livro. É cativante para o leitor que não se consegue desprender querendo saber mais e mais. Recomendo vivamente a sua leitura.”

“Já li e recomendo. Especial.”

“Adorei O Leitor de Dicionários. Li de um só fôlego numa tarde de chuva. Envolveu-me da primeira à última página. Levou-me a visitar memórias de pessoas, lugares e situações tão ligados à minha própria história, de uma forma que não pensava já ser possível.  Parabéns e continua a escrever.”

Muito bom mesmo [este O Leitor de Dicionários]… [A personagem] Rui Rodrigues passou na Floresta Doce do meu amigo Luís Farinha. Depois de devorar o Volframista, este também já foi.”

“Já li. Gostei muito e recomendo obviamente.”

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...