Avançar para o conteúdo principal

CIM Viseu Dão Lafões distribui rádios Tetra aos bombeiros e aos serviços de proteção civil

Notícia DÃO E DEMO:
Teve lugar no auditório municipal Carlos Paredes em Vila Nova de Paiva, no dia 14 de dezembro, a assinatura dos protocolos de cedência e da entrega dos equipamentos de comunicação Tetra aos serviços de proteção civil e às associações humanitárias de bombeiros voluntários dos catorze concelhos que integram a CIM Viseu Dão Lafões.

A cerimónia foi presidida pelo presidente do conselho intermunicipal José Morgado Ribeiro e contou com a presença dos presidentes de câmara da região, dos dirigentes e comandantes dos bombeiros, do comandante distrital e regional da Proteção Civil, do presidente da mesa da Assembleia Intermunicipal, do comandante da GNR, dos deputados á Assembleia da República, entre muitos outros convidados.
Este foi mais um ato demonstrativo da especial atenção que a CIM Viseu Dão Lafões tem vindo, nos últimos anos, a dedicar a toda a problemática da Proteção civil, sendo exemplo disso os diversos projetos, já executados nesta área.
Desta feita tratou-se de distribuir equipamento de comunicação em resultado de uma candidatura da CIMVDL ao POVT, no âmbito da “Prevenção e Gestão de Riscos Naturais e Tecnológicos – Ações Materiais”, com o objetivo de colmatar lacunas e deficiências na cobertura da rede de comunicações, alerta, monitorização e localização, ao nível regional e sub-regional, adquirindo, assim, equipamento terminal de comunicação TETRA e respetivos acessórios (ETC), a integrar na rede SIRESP.
Intervieram na sessão, depois de assinados os protocolos, o presidente da direção dos Bombeiros de Vila Nova de Paiva, Domingos Frias, o comandante regional da Proteção Civil, António Ribeiro, em representação da ANPC, que enalteceram a iniciativa. A encerrar o presidente da CIM, José Morgado Ribeiro, salientou o facto de esta ser a primeira CIM no país a concluir o processo de cedência dos referidos equipamentos, que integram o SIRESP (Sistema Integrado das Redes de Emergência e Segurança em Portugal).
Notícia DÃO E DEMO









Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...