O orçamento de estado para 2014 no que à educação diz respeito não é mais do que o prosseguimento da implosão da escola pública tarefa, afinal, que este governo iniciou há vinte e oito meses. O ensino básico e secundário e a administração escolar levam mais um corte de 7,6%, relativamente ao ano anterior, o que reduz o seu orçamento dos 6.250 para os 5.775 milhões de euros. Ou seja, e não tenhamos dúvidas sobre isto, vai empobrecer e desqualificar de uma forma absoluta a educação que é prestada nas escolas portuguesas. E, pasme-se, a única rubrica que, objetivamente, tem um aumento de valor é a das transferências para o ensino particular e cooperativo, com um acréscimo de 0,9%, ou seja mais 2 milhões de euros. Por mais justificações que sejam ensaiadas ninguém vai perceber estes sinais que um governo ultraliberal, nos seus termos e substância, está a fazer à educação em Portugal. Ninguém vai compreender que se estejam a atirar para o lixo todos os ganhos que obtivemos nas últi...
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