Inequivocamente, o PS foi o vencedor das eleições
autárquicas.
No distrito de Viseu ganhou cinco novas câmaras e perdeu
três, ou seja passou de nove para onze câmaras.
Esta subida sustentada do PS a nível distrital, que tem
raízes nas eleições autárquicas anteriores, quando tinha passado de quatro para
nove presidências de câmara, deve-se com certeza, e em primeiro lugar, às
excelentes candidaturas que o partido socialista apresentou a sufrágio em todo
o distrito. É evidente que nem todas as candidaturas tinham as mesmas condições
conjunturais locais, mas todas estavam e estiveram, desde a primeira hora, apostadas
em fazer um combate em nome dos valores e dos princípios estruturantes para
desenvolver os territórios e para uma sã convivência democrática entre todos os
cidadãos.
É, pois, para mim um grato prazer dar os parabéns aos novos
autarcas do PS no nosso distrito, sejam os que vão prosseguir o anterior
trabalho socialista, sejam os que (re) ganharam o concelho. Tenho a forte
convicção de que todos irão dar o melhor de si nesta tarefa em que acabaram de
ser investidos. Todos estão de parabéns.
Quero igualmente, como não pode deixar de ser, saudar os
demais eleitos de todos os partidos, bem como todos os candidatos, pois esta é
a base do jogo democrático.
A nível nacional o PS ganhou, de igual modo, de forma
concludente. Nem com uma lente das mais potentes se consegue encontrar seja o
que for nesta vitória do PS e de António José Seguro.
O PS ganhou em número de votos, em número de mandatos e em
número de presidências e consequentemente deterá a presidência da ANMP e da
ANAFRE.
E se estas eleições não são a primeira volta de nenhumas
outras, elas não deixam também de ser e de traduzir um inequívoco e forte voto
de protesto, mas sobretudo um voto de esperança num melhor futuro e no desejo,
claro, de colocarmos um ponto final nesta política de austeridade sem limites e
sem fim com que este governo nos tem vindo a brindar.
A receita está esgotada e impõe-se que o governo, este
governo de Passos Coelho e de Paulo Portas, escute as pessoas, os apelos dos
trabalhadores, dos empresários, dos aposentados e arrepie caminho, quando não
morreremos não da crise mas desta cura que nos estão a aplicar de forma e modo obsessivo.
É tempo de se dar um novo futuro aos portugueses!