Avançar para o conteúdo principal

Reunião do secretariado da federação do PS de Viseu

No final da manhã de 23 de fevereiro, na sede do PS, participei com o João Azevedo, o António Borges, a Marisabel Moutela e o Jorge Caetano, na reunião do secretariado da federação de Viseu do PS.
Uma reunião sobre o processo autárquico e as candidaturas do PS em todo o distrito, onde há excelentes candidaturas e um grande entusiasmo e empenhamento em seu torno que permitem augurar um reforço do número de autarquias socialistas no distrito.
A federação tem acompanhado e continuará a acompanhar todo o processo autárquico, nomeadamente através do coordenador autárquico, António Borges, e está disponível para se deslocar a todas as estruturas concelhias para a realização das mais diversas atividades.
As mais recentes evoluções nas políticas governativas também não deixaram de merecer uma abordagem, necessariamente muito crítica. O governo está em desagregação e está num beco sem saída, com as políticas que estão a ser seguidas. E se dúvidas existissem elas dissiparam-se através das declarações de Vítor Gaspar, também ele agora a chocar contra a realidade e a dizer o óbvio, há muito, para o PS e para o seu secretário geral, António José Seguro: precisamos de mais tempo para consolidar as contas públicas e para reduzir o défice.
Nada nem ninguém obedece ao governo, como se constata: nem o desemprego, + de 17%, e o desemprego jovem, em 40%, nem as contas públicas, nem o défice, nem a execução orçamental, nem as receitas fiscais...
Enfim tudo errado, como os portugueses já sabiam e sabem há muito tempo, mas que só agora os iluminados do terreiro do Paço descobriram.
O PS continuará sereno e atento e a preparar os dossiers sobre as mais diversas temáticas. As suas políticas e estratégias alternativas, de mais Europa, de mais economia, de apoio às PME, de baixa de impostos, de programas e medidas de criação de emprego, começam a ser percetíveis aos olhos dos portugueses e finalmente, também, dos comentadores!

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...