Integrei, nos dias 7 e 8 de maio, a visita de trabalho que o Grupo de Trabalho do Turismo, integrado na Comissão de Economia e Obras Públicas da Assembleia da República, efetuou ao Algarve e que integrou deputados do PSD, do PS, do CDS, do PCP e do BE.
Do PS estiveram igualmente presentes a deputada Hortense Martins, coordenadora do Grupo de Trabalho, o deputado Rui Paulo Figueiredo, coordenador do PS na Comissão de Economia e o deputado Miguel Freitas, eleito pelo círculo de Faro.
Do programa constou:
dia 7 de maio - Reunião com a Entidade Regional de Turismo do Algarve (ERTA) e Associação de Turismo do Algarve (ATA); Reunião com os responsáveis do Aeroporto Internacional de Faro e da ANA (Aeroportos e Navegação Aérea); Almoço na Escola de Hotelaria e Turismo de Faro com os presidentes de câmara do Algarve; Reunião com empresários na sede da Associação dos Hoteleiros e empresários de Turismo do Algarve (AHETA), em Albufeira; Reunião com uma delegação da CGTP e da UGT na câmara municipal de Albufeira que contou com a presença do presidente da câmara.
dia 8 de maio - Reunião no museu islâmico de Tavira, com visita, onde foi apresentada a candidatura portuguesa da Dieta Mediterrânica a Património da Unesco seguida de deslocação às escavações arqueológicas na parte antiga; Reunião com empresários de parques de animação do Algarve, realizada no aquashow, no concelho de Loulé; Reunião no Porto de Portimão com representantes do IPTM e da autarquia de Portimão; Visita ao autódromo de Portimão e reunião com o investidor; Visita ao Longevity Wellness Resort, em Monchique.
A forte redução da procura turística e o desemprego elevadíssimo foram os aspetos mais enfatizados por todos os interlocutores. As causas foram as mais diversas mas as mais preocupantes foram as dificuldades de pagamento das portagens pelos estrangeiros e o aumento do IVA na restauração associados a um falta de estratégia para o setor turístico, nomeadamente, a nível da promoção.
Para além disto houve aspetos concretos a merecerem a maior das atenções como sejam a falta de dragagens na foz do Arade e a inexistência de um rebocador no porto de Portimão, a falta de financiamento da economia, o subfinanciamento das entidades regionais de turismo, morosidade no licenciamento dos empreendimentos e uma visão integrada, de conjunto e partilhada entre privados e o setor público que possa potenciar e qualificar a nossa oferta.