Estive, no passado fim-de-semana, na XV Feira da Maçã do Bravo de Esmolfe, na freguesia de Esmolfe, concelho de Penalva do Castelo.
A rainha desta Feira foi, como está bom de ver, a Maçã do Bravo de Esmolfe. Talvez a mais genuína das maçãs portuguesas e também aquela que apresenta excelente margem de progressão produtiva no Distrito de Viseu quer na sub-região Dão-Lafões, quer na sub-região do Douro.
E se o Distrito de Viseu é um dos Distritos com as maiores produções de maçã a nível nacional, o que me apraz enaltecer, com cooperativas e produtores fortes, é fundamental que apostemos cada vez mais naquelas qualidades que, verdadeiramente, nos singularizam e fortalecem a nossa identidade, pois dificilmente outras regiões e países conseguem as mesmas condições edafo-climáticas que nós temos para essas culturas. Ou se as conseguem ficam tecnologicamente mais dispendiosas.
É o caso da maçã do bravo de esmolfe. Uma maçã muito aromática, muito suave, com excelentes características anti-oxidantes e que deve merecer toda a atenção dos serviços do Ministério da Agricultura, das autarquias e das instituições.
E isso tem acontecido. Aliás, essa parceria alargada esteve bem traduzida nesta Feira, que envolveu a Câmara de Penalva do Castelo, a Junta de Freguesia de Esmolfe, as cooperativas e produtores, a Felba e os serviços descentralizados do Estado. A marcar a presença do Governo esteve o Secretário de Estado da Administração Local, José Junqueiro, que quis deixar bem vincado o seu empenhamento e o do executivo em apoiar e distinguir os produtos locais de qualidade.