Estes últimos dias têm sido terríveis para o dispositivo de combate aos incêndios em todo o país. Tem havido dias com mais de quatrocentos incêndios!
Também no Distrito de Viseu o número tem sido elevado.
Mas aquilo que quero aqui ressaltar é a forma célere e rigorosa como actualmente se trabalha nesta área.
Temos uma linha de comando bem definida e temos um dispositivo bem dimensionado quer em meios materiais (aéreos e terrestres), quer em recursos humanos.
Vem isto a propósito de um incêndio que ontem à tarde, dia 27 de Julho, deflagrou, forte, numa área de pinhal denso, na parte ocidental da Serra do Seixo, bem perto do Travassinho (concelho de Sátão). De imediato os meios terrestres e aéreos foram accionados e passado pouco tempo de trabalho em conjugação de esforços o incêndio foi debelado.
Pude assistir, no local, ao trabalho contínuo de dois helicópteros, complementados pelos meios terrestres, que, rapidamente, extinguiram um incêndio que poderia ter arrasado uma das maiores manchas contínuas de pinhal da região.
Nem sempre tudo corre tão bem, é verdade. Desde logo se os meios estiverem, por exemplo, adstritos a um incêndio, quando outro e mais outro deflagram em simultâneo. E isto acontece, infelizmente e por mão humana, muitas vezes.
Temos, pois, nesta matéria, todos que colaborar com comportamentos de defesa da floresta e com um grande respeito perante todos quantos têm aos seus ombros a operacionalização de todo este complexo dispositivo de combate aos incêndios.
Mas, atenção, ninguém se pode colocar de fora deste processo.