Foi elogiada por todos a rapidez com que o Ministro da Agricultura, António Serrano, arranjou agenda para se deslocar a Moimenta da Beira na sequência do granizo que causou avultados prejuízos a alguns agricultores, nomeadamente, de Paraduça, Arcas e Sarzedo. Quatro dias após a intempérie.
Foi igualmente alvo de muito apreço o comportamento de grande proximidade que o Presidente da Câmara desenvolveu junto dos fruticultores e as diligências que encetou junto dos serviços do Ministério da Agricultura.
Lá estive também, em dois momentos, na minha qualidade de deputado: primeiro com os fruticultores e, depois, acompanhando o Ministro.
E o que mais me impressionou em tudo isto foi a coragem e a capacidade dos agricultores pensarem positivamente no futuro. Pensarem no amanhã e na sua vontade de continuar a lutar contra todas as contrariedades.
Há, porém, alguns aspectos que eu gostaria de aqui deixar bem presentes.
Ficou bem claro que o seguro de colheita é um elemento decisivo para minimizar os prejuízos, mas que deve ser uma ferramenta a ser melhorada no futuro com a participação dos agricultores. O Ministro deixou esse compromisso. Igualmente ficou clara a ideia de que para se aumentar a produtividade e a competitividade é necessário avançar com um plano de criação de pontos de água, seja através de uma barragem ou de charcas. Finalmente, os agricultores deixaram a mensagem da necessidade de apoio à transformação da maçã de calibre inferior em sumo, possibilitando, assim, o aumento da receita aos agricultores.
A proximidade pode não resolver tudo, mas ajuda muito!