Foto tirada na AR no final da votação, 26 de junho |
«A Assembleia
da República instituiu como Dia Nacional da Gastronomia Portuguesa o último
domingo de maio.
Esta foi a deliberação aprovada por unanimidade na passada sexta-feira,
dia 26 de junho, em plenário, tendo tido por base as iniciativas do PS e da
maioria que foram fundidas numa só proposta.
O Partido Socialista acolheu com entusiasmo a sugestão da
instituição de um dia que valorizasse a nossa Gastronomia na senda daquilo que a
Federação das Confrarias Gastronómicas de Portugal defendia. Aliás, isso mesmo
foi enfatizado ao grupo parlamentar do PS por uma delegação da respetiva
federação liderada pela sua presidente, Olga Cavaleiro, numa reunião com o
grupo parlamentar do PS, que se fez representar pela vice-presidente do GPPS Hortense
Martins e pelo deputado Acácio Pinto. Nessa sequência foi elaborado o respetivo
projeto, subscrito por deputados de todo o país e que veio a culminar no texto
conjunto agora aprovado por unanimidade.
A gastronomia portuguesa
representa a história e a alma do povo português, que ao longo dos tempos
“produziu saberes e sabores” recorrendo aos produtos da terra, de forma genuína
e identitária.
As nossas regiões e sub-regiões têm
associados um vasto conjunto de “produtos agroalimentares típicos”, reconhecidos
internacionalmente, de qualidade superior, com “designações uniformizadas na
União Europeia, como é do caso de produtos DOP (Denominação de Origem
Protegida) e IGP (Indicação Geográfica Protegida) ”.
A “gastronomia nacional resulta
de uma multiplicidade de fatores geográficos, sociais, económicos e culturais”,
assumindo-se como uma “ferramenta essencial para promover o crescimento e o
emprego em indústrias como a restauração, o turismo, a indústria agroalimentar
e a investigação”.
“A gastronomia portuguesa é
considerada um produto estratégico em termos turísticos integrados no PENT
(PIano Estratégico Nacional de Turismo), registando-se um crescimento contínuo
de turistas internacionais que se deslocam ao nosso país, motivados
exclusivamente pela excelência da gastronomia nacional”.
É por isso com especial agrado
que vemos que esta iniciativa foi aprovada por unanimidade, conscientes do
elevado potencial desta riqueza nacional e da necessidade da sua valorização e
da sua preservação “através de políticas públicas adequadas”, envolvendo a
sociedade portuguesa com particular destaque para a comunidade educativa e para
todos os agentes do setor e projetando o turismo, as exportações e a criação emprego.»
(Nota de imprensa do GPPS)