Num candidato que sorria e que saiba a cor dos afectos e não num que seja autómato de outros projectos.
Num candidato que use a palavra para inspirar e não gira os silêncios para sufocar.
Num candidato que goste de escutar (sim de escutar!) as cores e os sons que saem da paleta multicolor dos pintores e não se dobre para sorver as negras imposições dos especuladores.
Sim, quero um Presidente que use sem enigmas, em português de Camões e Pessoa, todas as palavras do dicionário, ao invés daquele que sabe de cor as fórmulas do juro arbitrário.
Sim, prefiro um Presidente que aposte mais n’Os Lusíadas para cantar, do que aquele que lê todas as notas de rodapé das sebentas financeiras antes de discursar.
Sim, Alegre, Manuel Alegre é o meu candidato!
Um candidato que já demonstrou que a sua única inspiração é a da liberdade. A sua busca, a sua deriva é a de levar e cantar com o vento que passa as trovas da igualdade e da fraternidade em qualquer lugar.
PS: Alegre esteve, nos dias 5 e 6 de Novembro, em vários concelhos do Distrito de Viseu e daqui levou o sabor e o perfume do apoio dos socialistas, dos democratas, enfim, de muitos apoiantes do espectro partidário, que querem um Presidente Alegre em Belém.