Portugal vai ficar mais uma vez associado a uma grande iniciativa mundial, como já antes tinha ficado ligado à estratégia de Lisboa no final dos anos 90, com António Guterres, ou ao recente Tratado de Lisboa, com José Sócrates. A Cimeira da NATO que Portugal organizou neste fim-de-semana, também com Sócrates, vai ficar a marcar o futuro desta organização e a ser recordada como a cimeira que definiu um novo conceito estratégico para a NATO, agora que o mundo deixou de ser bipolar para se tornar num mundo multipolar, longe, pois, dos tempos em que imperava a guerra fria.
Mas o que me parece de enfatizar neste evento é a organização e a segurança que lhe estiveram associadas. Foi unanimemente reconhecido que foi uma excelente organização e que em termos de segurança nada há a apontar.
Não houve as habituais manifestações violentas a que estamos habituados em situações semelhantes, a nível internacional, e isso revela que Portugal tem um dispositivo policial muito qualificado e uma organização articulada da sua segurança interna, que a todos deve orgulhar.
Nós que estamos tanto habituados ao auto-flagelo e à auto-crítica permanente, é bom que percebamos que há muitas áreas em que somos muito bons e que estamos mesmo ao nível dos países ditos mais evoluídos no mundo.
Estão de parabéns todos aqueles que se envolveram nesta organização e está de parabéns Portugal.