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A mostrar mensagens de julho, 2024

Queiriga - Terra de Minas e de Mineiros. Exposição será inaugurada a 8 de agosto

  Com a presença do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Paiva, Paulo Marques, e do secretário de estado das Comunidades Portuguesas, José Cesário, vai ter lugar no dia 8 de agosto, a partir das 16 horas, a inauguração da exposição de fotografia, “Queiriga: Terra de Minas e de Mineiros”. Esta exposição, que ficará patente ao público no Centro de Memória das Migrações da Queiriga, insere-se nas comemorações do “Dia do Emigrante”, que o município assinala anualmente. Com produção e organização da câmara municipal, a exposição conta com o apoio da junta de freguesia. Os conteúdos desta iniciativa são da responsabilidade de Acácio Pinto, autor do romance “O Volframista”, obra que retrata, na sua trama, a temática da exploração e comercialização do volfrâmio na nossa região. A Segunda Guerra Mundial (1939-1945) e depois a Guerra da Coreia, na década de 50, foram as causas para que em Portugal ocorresse uma forte corrida ao volfrâmio, que abundava em vários locais do nosso país

Beldroegas: um excelente vegetal para comer cru ou cozinhado

  Trata-se de uma planta rasteira que existe por todo o mundo mediterrâneo. De folhas pequenas e suculentas, a beldroega é comestível tanto crua como cozinhada e é uma riquíssima fonte de vários nutrientes essenciais para a nossa saúde, sendo uma das maiores fontes vegetais dos tão importantes  ácidos gordos ómega-3 . Consideradas pela generalidade das pessoas como uma erva daninha, uma praga das hortas, que nos meus tempos de miúdo eram dadas aos porcos, as beldroegas proliferam espontaneamente, de abril a outubro, em Portugal, pelos quintais e pelas hortas, tendo uma especial predileção pelos canteiros de cebolas, pelo menos era e é assim na minha região, em Sátão, na região da Beira Alta. Pois bem, se nunca experimentou, não hesite. Vá ao seu quintal apanhe as pontas de algumas beldroegas, lave-as bem lavadas, e tempere-as a gosto, com azeite, sal e vinagre e deguste-as como salada, a solo, ou misturadas em alface e outros vegetais crus. Ou então aprecie-as numa sopa! As rec

O Rei do Volfrâmio, um livro com final surpreendente

  Não é fácil no início. Começam a correr várias cenas em diversos locais e em tempos diversos. As narrativas são em pessoas diferentes e em tempos que vão do final até à primeira metade do século XX, até aos tempos da Guerra Civil de Espanha e da Segunda Guerra Mundial. O Rei do Volfrâmio fala das dificuldades desses tempos difíceis de conflitos armados na Europa mas, igualmente, de um tempo em que alguns prosperaram à sombra desse negócio tão lucrativo quanto clandestino e obscuro, o do volfrâmio. O livro fala de um ‘rei’ desses tempos. De um volframista que atingiu uma fortuna incomensurável, que lhe permitiu as maiores e mais faustas extravagâncias. Mas o livro também nos narra cenas dos tempos mais recentes, do final do século. Da emigração, do pensamento prático de emigrantes e dos expedientes que alguns utilizam no quotidiano para resolver problemas. E também nos leva, ao dia a dia de cidades cosmopolitas, como o Porto, ou a afazeres profissionais nas universidades, atra

Da Floresta Negra às ‘florestas negras’ dos painéis solares!

  Localizada no sudoeste da Alemanha, tendo a fronteira da França a oeste e a da Suíça a sul, a Floresta Negra é, isso mesmo, uma floresta, à antiga, densa e constituída por árvores adaptadas ao clima e ao solo, onde a biodiversidade acontece, onde as folhas e ramagens quando caem formam uma espessa manta morta tão necessária à fertilização do solo e à retenção de água. Onde toda uma fauna de aves, mamíferos e répteis, entre outros, encontram condições para viver. Porém, a moda, nestes tempos da hipermodernidade, é outra. É a das florestas negras constituídas por painéis fotovoltaicos, esses novos deuses a que os poderes políticos de uns quantos países, entre os quais Portugal se inclui, se vão entregando. Não importa se, para efetuar a plantação dessas novas árvores, houver necessidade de abater sobreiros! Não, isso não tem importância. Até parece que o montado é um ecossistema sem valor, cujas mais-valias não são críticas para Portugal e para o Mundo! Não interessa que um sobre

Nossa Senhora da Penha do Vouga e as ruínas de “Penavouga”

  Todos os anos no final do mês de julho a aldeia de Águas Boas leva a cabo a festa em honra de Nossa Senhora da Penha do Vouga, uma festividade de elevada carga simbólica para as suas gentes, cuja estátua, com cerca de um metro de altura, está colocada ao lado do altar da Igreja Matriz local. “Donairosa, levemente inclinada para a frente, com o jeito carinhoso de mãe, tem nos braços o Menino, que com uma das mãos segura uma romã e com a outra poisa os dedos em cima dos dedos da Senhora, num ar de afago e carícia emocionantes” , como refere o padre Albano, no seu livro Terras do Concelho de Sátão . Ora, fazendo fé na memória dos mais idosos, que por sua vez ouviram aos seus avós, a imagem da Senhora da Penha do Vouga, bem como o altar principal e outros elementos de arte, integrantes, atualmente, da Igreja Matriz de Águas Boas, dali não eram originalmente. Toda esta estatuária e arte sacra terão vindo de “Penavouga” que “foi um dos mais famosos ermitérios da Beira” , para utilizar

Apagão informático em larga escala afetou o Mundo inteiro

  Por: Louro de Carvalho Empresas, bancos e companhias aéreas, em todo o Mundo, foram afetados, a 19 de julho, por uma falha informática em larga escala. Com efeito, as empresas que utilizam a Microsoft enfrentaram grandes falhas informáticas, com os computadores portáteis e os sistemas a não funcionarem. O jornalista Chris Stokel-Walker sugeriu que a falha se deveu a uma atualização do verificador de ameaças informáticas Crowdstrike Falcon. No X, a Microsoft 365 reconheceu o problema que afetava os utilizadores e disse, na manhã do dia 19: “Estamos a investigar um problema que afeta a capacidade dos utilizadores de aceder a várias aplicações e serviços do Microsoft 365.” As companhias aéreas foram algumas empresas que recorreram às redes sociais para informarem os passageiros da interrupção dos voos, após terem surgido relatos sobre a falha informática. Algumas companhias aéreas americanas, como a Delta e a American Airlines, tiveram problemas em vários aeroportos. O aeroporto

Banco Viseense: O banco de Viseu até 1977

O Banco Agrícola e Industrial Viseense, de seu nome, foi fundado a 19 de fevereiro de 1868, na cidade de Viseu, por decreto régio desta data, que aprovou também os primeiros estatutos. Quem o diz é o acervo do Banco de Portugal. Na sua génese esteve a Santa Casa da Misericórdia de Viseu que teve a iniciativa de criar esta instituição bancária, pois a legislação da época, a Lei de 22 de junho de 1867, permitia que as irmandades, confrarias e misericórdias, através de sociedades anónimas, criassem instituições de crédito agrícolas e industriais, como foi o caso. O Banco de Portugal refere que “em 05 de dezembro de 1867, já a mesa da misericórdia local tinha aprovado os estatutos, reunido os documentos necessário para a nova instituição financeira e depositado 10% do capital sujeito a subscrição. O capital inicial do Banco Viseense era de 60.000$000 réis, pertencendo 40.000$000 réis à Santa Casa da Misericórdia de Viseu e 20.000$000 réis, distribuído em ações de 20$000 réis, para subs

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquele ba

Biblioteca Municipal de Sátão vai estar na Praça Paulo VI

Foto: Marta Lopes Livros, jornais, ateliers, hora do conto, ginástica, educação ambiental/ civil, culinária, jogos, são algumas das atividades que serão desenvolvidas na Biblioteca ao Ar Livre. Desde o dia 15 de julho até ao dia 14 de agosto de 2024, no Jardim da Praça Paulo VI, das 14h00 às 19h00, de segunda a sexta-feira, crianças, jovens e adultos, podem usufruir gratuitamente das iniciativas propostas, com destaque para as quartas-feiras, onde haverá uma temática diferente, com inscrição prévia para participação (no local ou através do número 232980000 – chamada para a rede fixa nacional – até à segunda-feira anterior). A sombra das árvores, o chilrear dos passarinhos e o ar puro que se faz sentir, serão a companhia de quem quiser desfrutar deste ambiente agradável. O Pelouro da Cultura do Município de Sátão pretende deste modo incentivar a população para a leitura, bem como para a sua participação em atividades lúdico-educativas, promovendo o convívio, estimulando o desenvolvi