Trata-se de uma planta rasteira que existe por todo o mundo mediterrâneo. De folhas pequenas e suculentas, a beldroega é comestível tanto crua como cozinhada e é uma riquíssima fonte de vários nutrientes essenciais para a nossa saúde, sendo uma das maiores fontes vegetais dos tão importantes ácidos gordos ómega-3.
Consideradas pela generalidade das pessoas como uma erva
daninha, uma praga das hortas, que nos meus tempos de miúdo eram dadas aos
porcos, as beldroegas proliferam espontaneamente, de abril a outubro, em
Portugal, pelos quintais e pelas hortas, tendo uma especial predileção pelos
canteiros de cebolas, pelo menos era e é assim na minha região, em Sátão, na
região da Beira Alta.
Pois bem, se nunca experimentou, não hesite. Vá ao seu
quintal apanhe as pontas de algumas beldroegas, lave-as bem lavadas, e tempere-as
a gosto, com azeite, sal e vinagre e deguste-as como salada, a solo, ou
misturadas em alface e outros vegetais crus.
Ou então aprecie-as numa sopa! As receitas são inúmeras na internet, sendo típicas no Alentejo! Deixamos-lhe, a título de exemplo, esta sopa de beldroegas com queijo de cabra.