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A mostrar mensagens de maio, 2024

Acácio Pinto e O Volframista participaram na "Literatura Viva" em Aguiar da Beira

  A convite do Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira, estive, no dia 24 de maio, na biblioteca da escola, a falar com os alunos do ensino secundário no âmbito da iniciativa “Literatura Viva” que, durante o mês de maio, levou vários autores àquele agrupamento. A conversa, centrada, essencialmente, em torno do meu último romance, O Volframista, fluiu pelos espaços geográficos da região e pelos tempos da Segunda Guerra Mundial bem como pelo contexto social, político e económico dessa época. Mas da conversa, para além da trama romanesca de O Volframista, estiveram em cima da mesa muitos aspetos da minha vida pessoal e política, desafiado que fui pelos alunos e pela diretora do agrupamento Elisabete Bárbara a partilhá-los. E foi com enorme agrado que me embrenhei nos meus tempos de estudante no Colégio de Aguiar da Beira e nos tempos em que estudava à luz do candeeiro de petróleo. Espero que as partilhas de aspetos e circunstâncias que efetuei possam, de algum modo, contribuir par

Através do poema/livro Hölderlin, Manuel Silva-Terra traz-nos poesia em estado puro

  Trata-se de um poema. Um poema, de seu nome Hölderlin. Um poema vestido em forma de livro. De um livro bilingue – português e espanhol, ou castelhano? – que se apropriou do título do poema e fez dele a sua epígrafe. Um livro que “se acabo de imprimir siendo el equinoccio de primavera de 2024”. E quando lemos o poema, ou abrimos o poema feito livro, estranhamos. Os versos desafiam-nos. Parece que não fluem ou será que se nos abrem? Será que se crispam ou que se nos envolvem no seu manto? Na sua concha e nos protegem dentro da sua couraça? Ou será que eles só fingem? Que os versos saltitam de pedra em pedra até se perderem no horizonte longínquio? Ou será que são praia e areal de espuma? Hölderlin. Poema de versos que se bebem de um trago e que nos conduzem até às abissais fossas de buscadores incessantes dos nortes dos nossos seres. “Pensam que o poema é apenas / um conjunto de palavras alinhadas?” “Não. Em cada poema / cada palavra é uma gota de sangue do ser-poeta.” E quem

Licença da padaria de Rãs remonta a 1947

  Fonte: Google O pedido de licença, ao Ministério da Economia, para a abertura de uma padaria de fabrico de pão, de farinha de trigo espoada, em Rãs, freguesia de Romãs, concelho de Sátão, remonta a 1947, a 24 de fevereiro. Na altura, o pedido foi efetuado em nome de Padarias Progresso de Penalva do Castelo, Lda., uma empresa do concelho vizinho de Penalva do Castelo. Nesta padaria, que foi tendo, posteriormente, outros proprietários e que ainda hoje funciona, também com a vertente de café, recordo com muito agrado duas pessoas, duas referências de trabalho de grande qualidade a nível da panificação. Trata-se dos saudosos Domingos Simões e Arlindo Giroto. Foi com eles que a padaria renasceu nos anos 70, depois de muitos anos em que esteve encerrada e foi com eles que ela viveu tempos áureos, era eu um jovem. Bem me lembro de inúmeras patuscadas que lá fazíamos, sobretudo nos tempos dos enchidos e dos cantares de janeiras e de reis. Atualmente, em Rãs, ainda pontifica esta pa

Linhares de Castro lançou livro “Professores – Fragmentos da História de uma Luta”

  O livro Professores – Fragmentos daHistória de uma Luta , de Linhares de Castro, representa o olhar do seu autor sobre a luta dos professores no pós 25 de abril. Foi lançado no dia 11 de maio em Coimbra, no Centro Norton de Matos, o livro Professores – Fragmentos da História de uma Luta , da autoria de José Linhares de Castro. O seu autor foi um ator privilegiado destas temáticas, tendo desempenhado ao longo da sua vida profissional várias funções ligadas à educação. Destacamos as de coordenador do CAE de Coimbra e Diretor-Adjunto da Direção Regional de Educação do Centro, entre outras (deputado à AR, presidente do conselho diretivo de várias escolas e presidente do Instituto Irene Lisboa). Neste livro, Linhares de Castro, deixa-nos o seu criterioso olhar e a sua perspetiva, sobre uma luta que teve o seu arranque no dia 4 de maio de 1974 e que haveria de lançar as bases para o início do Sindicato dos Professores da Zona Centro. Mais tarde, a partir de 1982, fruto de diversos pont

O Marquês de Pombal nasceu em Sernancelhe, não em Lisboa

  Fonte: Visão História Com o lançamento, a 13 de maio, do primeiro tomo – dedicado aos “Escritos da Inglaterra (1738-1739)”, onde foi embaixador, da “Obra Completa Pombalina”, coordenado por Ana Leal Faria – começou a ser revelada a real dimensão do Marquês de Pombal. O volume, apresentado em sessão, nas câmaras municipais de Lisboa (às 12 horas) e de Oeiras (às 18 horas), duas das instituições mecenas da investigação (espera-se a apresentação em Pombal e em Sernancelhe, outros dois municípios mecenas da obra), é a primeira tentativa bem-sucedida do levantamento do espólio pombalino, após as anteriores, que têm existido, desde o século XIX, mas sem sucesso. Após os primeiros cinco anos, a equipa de investigação aguarda a renovação do mecenato atual e espera que outras instituições se liguem ao projeto. Entre os novos factos que serão revelados nos 50 volumes que compõem a coleção (de início, o projeto editorial previa 30), está o local de nascimento de Sebastião José de Carvalho e

O Sexto Sentido, o último livro de poesia de Carlos Cruchinho

  O Sexto Sentido é o último livro de poesia de Carlos Cruchinho. No prefácio deste O Sexto Sentido , a Paula Cardoso refere que “nos versos que encontramos nos capítulos da Audição Ativa, do Paladar Gourmet, do Olfato Extravagante, da Visão Periférica e do Sem Tato [o autor] mostra-nos a sua humanidade”. E, de facto, assim é. O Carlos Cruchinho é um poeta que esculpe os seus poemas através da humanidade que brota da sua alma. Dos valores inteiros que circulam nas suas veias. Das marcas que traz incrustadas na sua pele. É um sonhador, quiçá, um utópico, um interpelador do mundo. Com certeza, um poeta, genuíno, um intérprete de sinais, um construtor de diálogos, quantas vezes monólogos, e de imperativos clamores: a ampulheta inclemente / dita o tempo escasso / para uma última tirada / de dignidade humana. Temos, neste O Sexto Sentido , uma poesia universal, uma oração pela salvação do mundo, um exercício de palavras ditas por uma voz teimosa, que se não quer silenciar. Uma voz qu

“Conversas de Abril”: Um excelente debate com quatro autarcas do pós-25 de Abril

  Promovido pelo Agrupamento de Escolas de Sátão com a colaboração da Câmara Municipal de Sátão teve lugar no dia 23 de abril, na Casa da Cultura, a conferência designada “Conversas de Abril” que juntou quatro autarcas que exerceram funções no pós 25 de Abril. Após uma saudação inicial da diretora do Agrupamento de Escolas de Sátão, Helena Castro, os convidados, sob a moderação de Acácio Pinto, partilharam as suas experiências e os principais momentos dos seus mandatos. Os autarcas convidados foram Narsélio Gouveia e Sousa, presidente da Comissão Administrativa da Câmara de Sátão, José Moniz, primeiro presidente de câmara eleito, Joaquim Lopes, secretário e presidente da junta de Sátão e vereador da câmara e Alexandre Vaz, atual presidente do município satense e autarca há mais de quarenta anos. No final, o público presente teve a oportunidade de colocar questões ou de efetuar as observações que entendesse sobre os acontecimentos e circunstâncias que envolveram a vida autárquica do