Avançar para o conteúdo principal

Fernando Ruas e José Junqueiro vão debater, no Sátão, o futuro da região | Dia 8 de julho, 21h

É já no próximo dia 8 de julho que se vai realizar, em Sátão, o terceiro colóquio Dão e Demo. Contando com a presença de Fernando Ruas e de José Junqueiro, este colóquio realizar-se-á na Casa da Cultura a partir das 21:00 h e será subordinado ao tema “Viseu Dão Lafões: Que futuro?”.
A metodologia do colóquio, essa, será semelhante à dos anteriores colóquios Dão e Demo. Os conferencistas efetuarão uma exposição inicial com as suas ideias para o futuro da região e no final dar-se-á a palavra ao público presente para as considerações ou perguntas que entenderem por pertinentes, estando em debate todas as temáticas que tiverem a ver com o futuro do nosso território.
Contamos, pois, com a presença de todos aqueles que aqui residam, que aqui trabalham, ou que daqui sejam naturais para vir ouvir, mas sobretudo, para participar com a sua opinião neste colóquio que, com certeza, a todos diz respeito pois ele tem a ver com o nosso futuro: “Viseu Dão Lafões: Que futuro?”
Esta é uma iniciativa que se segue a outras também sob organização do jornal digital Dão e Demo e conta com a colaboração da Câmara Municipal de Sátão, da rádio Alive FM e da Caixa Agrícola do Vale do Dão e do Alto Vouga.
Sobre os nossos convidados
Fernando Ruas é atualmente eurodeputado do PSD e presidente da mesa do congresso social-democrata, tendo, igualmente, um vastíssimo currículo político. Foi presidente da Câmara Municipal de Viseu durante 24 anos e presidente da ANMP.
José Junqueiro é atualmente vereador na Câmara Municipal de Viseu, tendo sido presidente da Federação de Viseu do PS, deputado à Assembleia da República e secretário de estado em dois governos socialistas.

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...