No caso de Santa Comba Dão o espetáculo
aconteceu no auditório da casa da cultura, esgotado, e com os presentes
rendidos ao magnífico espetáculo que lhes foi proporcionado por uma excelente
equipa de jovens atores e músicos que com interpretações ímpares fizeram e
fazem acreditar num futuro de esperança para as nossas terras, mas sobretudo
são a evidência de que as escolas artísticas espalhadas pelo nosso país, e que
tão mal tratadas têm sido nos últimos tempos, são cruciais para darem dimensão
cultural e artística aos territórios, nomeadamente aos, designados, de baixa
densidade.
Em palco estiveram cerca de
setenta artistas, entre os jovens atores e os músicos da orquestra, que desde a
primeira cena ganharam o público presente para a história de amor subjacente a
todo o espetáculo. Para a história da princesa Jasmine que fugiu do palácio
para romper com as leis da sua cidade, de Agrabah, que lhe impunham um
casamento à força. Do encontro da princesa com Aladino, da paixão imediata dos
seus corações, das atribuladas cenas de Jafar para desposar a princesa e tomar
o poder do Sultão e do aparecimento do Génio, as cenas desenvolvem-se com muito
ritmo, com luz, com música e com vozes timbradas e irrepreensíveis na
sonoridade que conferem às letras das músicas que interpretam.
Lá estive a assistir à sessão de
Santa Comba Dão, a convite do CMAD, do Paulo Gomes, e lá estive com o Leonel
Gouveia, presidente da câmara de Santa Comba Dão e com os vereadores João Tomaz e Mário Silva, com o José Morgado presidente
da CIM Viseu Dão Lafões, com o José Borges da Silva, presidente da câmara de
Nelas e tantos outros convidados, mas sobretudo com os santacombadenses e com os pais e familiares dos artistas em
palco.
Parabéns ao CMAD e a todos
quantos apoiam em proximidade este magnífico projeto artístico.
(Fotos: Farol da Nossa Terra e CMAD)
(Fotos: Farol da Nossa Terra e CMAD)
