Avançar para o conteúdo principal

António Costa apresentou cabeças de lista do PS às eleições legislativas

"O sinal que quisemos dar ao país com a renovação dos cabeças de lista, com este conjunto tão diverso de homens e mulheres (com experiência política ou com um importante percurso profissional) é que temos uma equipa de confiança. Um sinal que continuaremos a transmitir com os lugares nas listas [de candidatos a deputados] que se seguem aos cabeças de lista",
Palavras proferidas por António Costa no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, na apresentação pública dos cabeças de lista do PS às próximas eleições legislativas, depois de a plateia lhe ter cantado em coro os 'parabéns a você' no dia em que completou 54 anos.
O secretário-geral do PS salientou a solidez dos percursos políticos e profissionais dos que vão liderar as listas do PS como um fator decisivo para repor a confiança dos portugueses no futuro do país - uma confiança que disse ter sido "minada" pelo atual Governo ao longo da presente legislatura.
Numa sessão em que estiveram presentes a ex-presidente do PS, Maria de Belém, o presidente honorário dos socialistas, Almeida Santos, e o líder parlamentar, Ferro Rodrigues, o secretário-geral defendeu a tese de que "não pode haver confiança no país sem uma equipa que mereça confiança".
António Costa lembrou que os portugueses estão "a sofrer anos de enorme depressão e descrença e, caso não se reconstrua a confiança, é impossível mobilizar o país. (..) Mais do que qualquer estatística, mais do que qualquer modelo económico ou preconceito ideológico, o principal falhanço deste Governo foi ter minado a confiança e de ter traído os portugueses", declarou, recebendo uma prolongada salva de palmas.
Ainda sobre candidatos a deputados, o secretário-geral do PS explicou qual deve ser a atitude de um deputado, com um pedido bastante diferente do que se tem visto nos outros partidos: "Pois, eu quero pedir aos deputados do PS é que nunca calem a divergência", recebendo de novo muitas palmas das centenas de pessoas que enchiam a sala.
(www.ps.pt)


Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...