Avançar para o conteúdo principal

[opinião] A importância do PS no diálogo interpartidário

Reputo a iniciativa do PS e de António José Seguro, de reunir com todos os partidos, em torno de um consenso sobre políticas de combate a esta obsessiva austeridade, como das mais relevantes, em termos políticos, dos últimos tempos.
É uma iniciativa que vai muito para além da pequenez de interesses próprios e, ao invés, vai ao encontro dos verdadeiros interesses do nosso país ao criar uma plataforma de diálogo interpartidário que permita a criação de bases políticas de resposta para a catástrofe social e económica, em que estamos lançados, fruto de uma governação que só tem como exclusivo aliado o presidente da república.
Com certeza que o ponto de chegada não será o de nenhum dos interlocutores, e o do PS em particular, mas será, seguramente, um ponto de partida para uma solução que já tarda e que possa vir a inverter estes dois anos de austeridade absurdamente absoluta.
Os dados estão todos aí, as palavras estão todas ditas. Resta agir! E agir é parar este rumo de suicídio coletivo, parar esta espiral de políticas que não resolveram, até agora, um único problema, antes todos agravaram.
Há, porém, um dado negativo de partida e que pode vir a fazer toda a diferença. Passos Coelho, qual guru deste programa, não vai estar presente na reunião com o PS e far-se-á representar. E, por mais que ele queira, não há justificação para tal. Não há qualquer atenuante para esta falta de comparência. Ninguém nos representa quando estamos a jogar o nosso futuro coletivo. Temos que estar em campo desde o início da batalha.
É verdade que não queremos acreditar, mas mais parece um amuo infantil. É que neste momento em que urge o consenso, em que urge criar uma via que devolva a esperança aos portugueses, não há generais, tem que haver soldados prontos a combater. E os soldados têm que ser todos.
Paulo Portas não se fez representar, obviamente, esteve ele mesmo presente como presidente do CDS, dando, assim, corpo àquilo que são as suas obrigações partidárias e reforçando a sua margem de credibilidade pública na governação.
Isto não são pormenores, são elementos muito diferenciadores quando se trata de defender o país.

Não podemos transigir nas matérias que são estruturantes da vida democrática, da vida partidária e, no caso, cá está uma iniciativa onde os portugueses podem aferir do caráter e do comportamento dos diversos agentes partidários.
Acácio Pinto
Diário de Viseu | Notícias de Viseu

Mensagens populares deste blogue

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Murganheira: O melhor espumante de Portugal!

LETRASECONTEUDOS.PT Ficam no concelho de Tarouca, em Ucanha, a norte do distrito de Viseu, e são um mundo escondido sob aquela colina revestida pela vinha alinhada e bem verde, no verão, antes da colheita das uvas touriga, tinta roriz, gouveio, cerceal, chardonnay ou pinot . Trata-se das Caves da Murganheira e ali estão há mais de 60 anos.  Situadas num espaço magnífico, de transição entre a Beira e o Douro, as Caves da Murganheira conjugam modernidade e tradição. A modernidade do edifício onde se comercializa e prova o segredo encerrado em cada garrafa de espumante e a tradição das galerias das caves "escavadas" a pólvora e dinamite naquele maciço de granito azul. E se no edifício de prova - com um amplo salão, moderno e funcional, com uma enorme janela aberta sobre a magnífica paisagem vinhateira, que encantou os cistercienses - é necessário ar condicionado para manter uma temperatura, que contraste com o agreste calor estival, já nas galerias subterrâneas a temperatura...

"Sátão: 50 Anos de Liberdade" foi ao Preço Certo

O livro " Sátão: 50 Anos de Liberdade " foi ao programa Preço Certo. Este programa vai diariamente para o ar na RTP 1 sob a batuta de Fernando Mendes. Foi pela mão de Maria Conceição Loureiro, que participou no programa que foi para o ar nesta segunda-feira, dia 2 de setembro, que o livro foi oferecido a Fernando Mendes, o apresentador deste popular programa televisivo que há várias décadas está a ser emitido. O livro, da autoria de Acácio Pinto, que trata dos últimos 50 anos de vida autárquica no concelho de Sátão, foi oferecido à participante no concurso pela Junta de Freguesia de Mioma, freguesia onde reside.