Há homens cujo exemplo devemos ter sempre bem presente. Aristides Sousa Mendes (ASM) é um deles.
Comemoram-se este mês 70 anos sobre o início da emissão de vistos pelo Cônsul de Bordéus que levou ao salvamento de 30.000 vidas humanas. Boa altura para recordarmos ARS e para trazermos a recuperação da Casa onde residiu, mais uma vez, à discussão.
Saúdo, pois, o grupo de amigos e a sua promotora, Regina Azevedo Pinto, que agora de uma forma mais ou menos informal colocou, novamente, este tema na agenda.
Entendo, contudo, como disse no dia 18 de Junho, em Cabanas de Viriato, que qualquer solução para este problema deve ter no centro do processo a Fundação Aristides Sousa Mendes, detentora da posse do imóvel, e deve, igualmente, qualquer solução para a Casa, resultar de um diálogo activo entre todos aqueles que vierem a ser envolvidos, quer seja para executar o projecto, quer seja para lhe dar sustentabilidade. Ou seja, não podemos (ou não devemos) construir soluções envolvendo quem quer que seja sem que essas instituições sejam chamadas a pronunciar-se.
O PS e os seus deputados estão disponíveis para participar na constituição das plataformas necessárias para a recuperação da Casa ASM.