Avançar para o conteúdo principal

Texto de José Junqueiro: Apresentação do livro O Volframista em Viseu

 


Deixamos, de seguida, o texto que serviu de suporte à intervenção de José Junqueiro na apresentação do livro O Volframista, que teve lugar no dia 1de julho, no Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu. Os créditos da foto são do Município de Viseu.

O convite

O Acácio Pinto[1] lançou-me o desafio para apresentação deste seu livro, mais um a acrescentar à sua obra literária já reconhecida no ensaio, na ficção e na poesia. Os amigos sabem bem que os seus talentos se prolongam pela música, pintura ou escultura e pelo condão de fazer amigos ao longo da vida. Foi com gosto e muita amizade que, de imediato, aceitei.

Quando pensei na responsabilidade logo me dei conta que é mais fácil dizer o sim do que dar-lhe vida. Para tentar gerir o tempo, de modo a não ser excessivo, decidi escrever este pequeno apoio a uma dominante de oralidade que me caracteriza, além de que “verba volant, scripta manent”, as palavras voam, o que é escrito permanece.

Como estratégia a seguir, decidi explorar a intemporalidade da obra já que nela se encontram factualidades sociológicas que permanecem. Apenas os contextos variam, comprovando-se que ”Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, ideia que não nasceu com Lavoisier[2], porque na Metamorfoses de Ovídio[3] este já havia escrito no mesmo sentido “Omnia mutandor nihil inerit”, ou seja, tudo muda, nada morre. Afinidades entre um químico e um poeta com dezasseis séculos de diferença!!!

A criatividade e a investigação do autor

O Volframista assenta numa factualidade e espelha um período fugaz, mas importante num não muito longínquo capítulo da história portuguesa, filtrado pela ficção e romance, que nos transporta aos anos 40 do século passado, no auge da II Guerra Mundial, ao seu contexto e à nossa realidade interna, cultural, política e sociológica: a exploração do volfrâmio.

A atividade quase sempre trouxe riqueza e infortúnio, as virtudes sucumbiram aos vícios, o carácter foi substituído pelo lucro, a humildade deu lugar à arrogância e a copiosa chuva de dinheiro conduziu a manifestações próprias de Trimalquião,[4] “exemplo privilegiado do liberto enriquecido, que aproveita a presença dos seus convivas para, entre expressões de grosseria e de mau gosto, se gloriar da fortuna que acumulou.”

O autor não se escusou a um trabalho de aturado estudo, rigorosa investigação bibliográfica e entrevistas únicas com memórias vivas capazes de testemunhar aquele período com mais de 100 000 mineiros no ativo.

Introduz anacronias na sua narrativa, a analepse, por exemplo, ao mesmo tempo que, de modo muito criativo, preenche o espaço da ação com descrições e cenas da vida quotidiana, com uma linguagem própria e fiel à cultura regional, introduz o sal e a pimenta da vida aventurando-se, com êxito, em momentos de sensualidade, por vezes forte[5], entre personagens; toca no Estado Novo, em António Salazar[6], na política, destacando a figura emblemática de Aquilino[7] como paradigma indelével da oposição.

O contexto

A educação – Entre nós a taxa de analfabetismo era muito elevada, facto reconhecido pelo Estado Novo que, em 1940, delineou e aprovou o Plano dos Centenários”[8], assente numa estratégia de construção de escolas, visando incrementar em 60% o número de estabelecimentos de ensino primário, com particular enfoque nas áreas do Sul e do interior do país e aumentar o ensino obrigatório de três para quatro anos em 1960

Nessa altura apenas 40% da população sabia ler.[9] O Estado Novo entendia que a escola era importante para fins de doutrinação, assente no livro único, de melhoria de imagem do país e, nesse sentido, o Decreto-Lei n.º 16.782, de 27 de Abril de 1929, proibia a emigração de pessoas analfabetas e explica: porque “prejudica o bom-nome do seu país”. E assim se percebe melhor o “porquê” dos emigrantes, sobretudo a partir da década de 60, terem de ir “a salto”.[10]

O belicismo Europeu – A II Grande Guerra ia a meio. A França tinha sido subjugada, Hitler nomeara o governo colaboracionista de Vichy, liderado por Pétain. Estendeu o seu domínio à Noruega, Finlândia, Polónia, Grécia, Jugoslávia e lançou a fatídica operação Barbarossa invadindo a União Soviética. Mussolini, aliado de Hitler, avançara para o norte de África numa tentativa de dominar o Egito e o Canal de Suez.

O governo de Portugal – Em 1932 Portugal António Óscar Carmona nomeou outro António, Salazar,[11] como Primeiro Ministro. No ano seguinte, 1933, promulgou a Constituição, referendada por plebiscito, “que instaurou um regime inspirado no fascismo italiano, de caráter “unitário e corporativo”[12]Tudo começara com a queda da Iª República no 28 de Maio de 1926. Tinha Franco, em Espanha, como estadista afim, igualmente ditador.

Nestes anos de guerra o volfrâmio tem uma enorme procura. Fundamental para munições e blindagens, é exaustivamente procurado por ingleses e alemães em várias geografias e Portugal é uma das que está mais perto do conflito e aquela que, juntamente com Espanha, tem um estatuto de neutralidade e uma via de transporte simplificada.

O valor do volfrâmio estava no auge, inflacionado pela procura dos ingleses e alemães. Era o “ouro negro”, como nos refere o autor. António Salazar[13] percebeu isso muito bem e, apesar do racionamento e da míngua de um povo, nos anos de 41, 42 e 43 conseguiu um superavit comercial. Eram boas contas, glorificadas pelo regime, mas cujos resultados nunca chegaram ao bolso das pessoas. Só neste século voltámos a conseguir superavits …esperemos que, desta vez, cheguem aos bolsos dos cidadãos!!!

A ação

É neste quadro que se desenvolve a ação da personagem principal, Abel Fernandes, homem simples, trabalhador, amigo da família e dos amigos, pouco letrado, de Santos Idos, aldeia dos Rosmaninhos, aqui na nossa região, bem perto de Viseu. Era casado com Celestina e pai de dois filhos o último dos quais, Afonso, mal conheceu.

O texto começa e acaba na “Cidade Luz”, perífrase do autor, em Paris. Começa com o acidente do jovem Jorge Fernandes. Saído do Stade de France, ele e mais 80 000. Celebrava, esfusiante, ao volante, de telemóvel na mão, com o WhatsApp a ferver, a vitória da equipa da Quinas sobre a França, anfitriã e campeã mundial, conseguindo Portugal, pela primeira vez, o título de “Campeão da Europa 2016”.

Não fora um mupi, um poste de iluminação e o choque contra um C1 que seguia em sentido contrário, conduzido por Bernardette, e tudo teria sido diferente. Ela visitou-o no hospital. Depois encontraram-se uma primeira vez e descobriram ter origens comuns em Portugal. Foi breve, porque Bernardette tinha um compromisso para ver um filme com Di Caprio, The Revenant[14], uma estreia em 2015, mas isso não impediu que se reencontrassem repetidamente até ao altar, o epílogo da obra e a revelação da árvore genealógica.

Abel Fernandes[15]

Abel Fernandes, com 23 anos, já caracterizado, é o paradigma do português que nas maiores dificuldades tem sempre uma solução improvisada que, com “engenho e arte”, resolve de acordo com os seus interesses. Pobre, encontra emprego nas Minas de Lugares e as suas qualidades de trabalho rapidamente o promovem a responsável pelos mineiros nas galerias. Passou a ganhar 750 escudos, mais do dobro do seu salário, facto que lhe permitiu comprar uma bicicleta para poder circular entre a casa e as minas. À época os agricultores recebiam 8 escudos ao dia e os mineiros mais do dobro. A procura era grande, apesar da silicose e das muitas viúvas [16]que a doença fez acontecer.

Rapidamente ganhou a confiança do engenheiro François, um sexagenário, especialista e responsável máximo da mina, e da sua mulher Nicolle, mais nova do que ele. Passou a ser frequentador diário de casa, ajudava nas tarefas próprias da pequena lavoura, e tornou-se muito próximo, confidente, aprendendo com as explicações técnicas e administrativas da atividade mineira.

Também se foi familiarizando com a “língua de Balzac e Flaubert”[17], o francês, metonímia que se insere nas várias outras figuras de linguagem a que o autor recorre para melhor perceção e valorização do discurso. Estes conhecimentos, que retribuía com queijos de cabra, chouriços e algumas palavras ousadas do português vernáculo, revelar-se-ão muito importantes no futuro aquando da sua fuga para França.

A raposa no galinheiro

A confiança de François em Abel levou a que lhe pedisse, como tinha de ir ao Porto, para ficar lá em casa com Nicolle. A trovoada era muita e ela tinha medo, muito medo. E ele acedeu, tomou banho, aperaltou-se e lá foi. Nicolle, grata, preparou o jantar para ambos, sentou-o no lugar do senhor engenheiro, serviu pato no forno e “vin de Bordeaux.”

Depois aconteceram umas quantas saudações e brindes, bolo de chocolate e uns cálices de Porto, enquanto Júpiter ribombava com sonoridade e, talvez por isso, Baco, com a cumplicidade de Cupido, criou aquele momento de impulsos, sucessivos avanços (mais de Nicolle), que levariam a amores ilícitos, tal como Vénus e Marte[18] de quem ele, Cupido, e a sua irmã, Harmonia, eram filhos. Vulcano, marido de Vénus, estava no Porto, num outro Olimpo, e o segredo ficou bem guardado pela deusa Harmonia. O autor descreve o momento com ousada criatividade, com o sal e a pimenta indispensáveis.

A Mina das Vinhas

Abel Fernandes, por mero acaso, na sua Mata das Vinhas, encontra umas pedras negras cujo aspeto corresponde ao do volfrâmio minerado em Lugares. Confirma essa sua convicção com François, parte para o registo da mina e utiliza tudo o que aprendeu nas tertúlias entre ambos. Ainda nada tinha acontecido e, como diz o autor, já se via a caminho da separadora de Bodiosa ou Lamas do Vouga e até na taberna do senhor Manuel da Fonseca pagou duas rodadas de palheto da Silvã de Baixo[19].

Não há Registo rápido, nem Alvará sem uma boa cunha

Na câmara municipal, em Santos Idos, no Solar dos Cáceres, tratou de perguntar ao mal-humorado funcionário o que era preciso, apenas para confirmar o que já sabia pois até o papel selado necessário ao requerimento já levava consigo. Verdadeiramente, o que queria era perceber quem mandava e lhe poderia despachar rapidamente a pretensão.

A chave estava no Dr. Natário, o Presidente, um homem afável, democrata, natural do Rio de Janeiro,[20] não muito bem visto pelos zelotes do regime. Fazendo fé no ditado popular “quem quer vai, quem não quer manda”, pôs-se a caminho da casa do Presidente, mas não o encontrou. Estava na Quinta das Vigárias e foi para lá que se dirigiu imediatamente. Pelo caminho, para cair em graças, ia pensando na conversa. [21]Iria invocar o padre Eduardinho, muito ligado às pessoas importantes do concelho; e o Dr. Natário também poderia falar com o Governador Civil de Viseu que com ele e os colegas reunia regularmente.

A verdade é que o Dr. Natário prometeu ir à câmara nessa mesma tarde despachar o requerimento e Abel conseguiu mesmo um extra: uma cunha[22] para que ele falasse ao Governador Civil. E, de facto, três meses depois tinha o que queria. Poderia, finalmente, iniciar a exploração da mina.

A força do dinheiro e a metamorfose do carácter

Afortunado, Abel Fernandes, começou a olhar por cima do ombro, a imaginar como se poderia desforrar de um ralhete do padre Serafim, a projetar a sua casa nova, teria de ser a melhor de todas, tornou-se resmungão com a sua mulher Celestina, mas contratou-lhe uma criada (o que lhe dava estatuto de pessoa com posses) e, não esquecendo o que aprendeu com o taberneiro Manuel da Fonseca, mais convicto ficou da sua doutrina adquirida em tarde de copos: “O dinheiro é o Deus da Terra”. Daí que o seu volfrâmio seria para vender a quem melhor pagasse, ingleses ou alemães, seria igual.

Depois de conhecer Alberto Farinha e de com ele constituir sociedade, a exploração na Mina das Vinhas deu um salto, foi toda mecanizada, eletrificada, instalou carris para as vagonetas. O dinheiro entrou a rodos, compraram uma camioneta Ford na Garagem Lopes em Viseu[23], representante da marca desde 1924, para poderem fazer entregas nos portos de Lisboa ou Leixões.

Havia muito, gastava-se ainda mais. Iam a Viseu frequentemente, procuravam o conforto das mulheres nas casas de alterne que floresciam na capital de distrito, vindas sobretudo de Aveiro e Porto. Aconteciam outros exageros, exibições, como enrolar tabaco em “notas de quilo” e fumar (v. pág. 118 a 120). O que não diria Petrónio de Abel Fernandes num Satyricon dos nossos dias, tal como fez com o “Jantar de Trimalquião”.

O Presságio e o Declínio começam no capítulo XIII[24]

Como a narrativa atinge um “turning point”, um ponto de viragem. Uma noite, inesperadamente, no meio desta vida alucinante, o Solar dos Fonsecasa casa de Abel Fernandes e Celestina, ficou reduzida a cinzas (o presságio), apesar de todo povo ter acorrido para ajudar a apagar o fogo. Foi insuficiente. Soltaram-se as línguas sobre Abel Fernandes, os seus desvarios, excessos e ausências, e as censuras passavam de boca em boca. Era o julgamento popular. Abel Fernandes chegou às 4h da madrugada, saiu do táxi e, impotente, viu-se na necessidade de regressar à sua modesta casa.

 Quase de repente, os lucros começam a diminuir. Salazar, a pedido de ingleses e alemães, tabela os preços e ataca-se a candonga, intensifica-se a ação da GNR e os informadores do regime, “regedores, padres, taberneiros, meretrizes, lavradores e quejandos”, não tinham descanso. Como se isso não fosse suficiente, o filão das minas, em 1942, começou a esvair-se em perdas. Foi fechada e despedidos os 30 trabalhadores.

Mais tarde, por determinação de Salazar, a partir de junho de 1944 terminou a comercialização e exportação de volfrâmio. Foi a bancarrota.[25] Daí às atividades ilícitas de Abel Fernandes e Alberto Farinha foi um pulo.

Tragédia e fuga

Com os credores à porta, a morte violenta de Alberto Farinha[26], a iminência de prisão e alguns, mais ressabiados, a quererem resolver os assuntos a tiro, Abel Fernandes, abandonando mulher e filhos, foge para França com a ajuda do cunhado Manuel dos Santos, onde encontrará uma viúva que o contrata como trabalhador e com quem passa a viver pouco tempo depois, nascendo dessa relação a filha Véronique.

E é com o cunhado que ele se reencontra, fugazmente, no início da obra, no II Capítulo, uma espécie “The Revenant”, uma espécie de “renascido”, mas que nada tem a ver com Di Caprio. O intuito foi o de pagar a dívida a Manuel dos Santos e deixar “três notas a Celestina e aos dois filhos” que nunca mais vira, como se dinheiro comprasse a sua consciência.

Epílogo

No final percebe-se que o casamento de Jorge e Bernardette conta com a presença de amigos e familiares, não com Abel Fernandes que morrera há muito, mas com o Avô de Jorge, o Afonso, e a Avó de Bernadette, Véronique, ambos seus filhos, um de Celestina e outro de Michèle.

José Junqueiro, Museu de Grão Vasco, 1 de julho de 2023


[1] Acácio Santos da Fonseca Pinto nasceu em 1959, no concelho de Sátão, em Rãs. É professor de Geografia no Agrupamento de Escolas de Sátão.  Licenciou-se em Geografia, realizou o mestrado em Geografia, na área do ordenamento do território e desenvolvimento, é licenciado em Direito. Foi Governador Civil do Distrito de Viseu e deputado à AR.

Já não é novidade a sensibilidade literária de Acácio Pinto. Algumas das suas publicações, Turismo em Espaço Rural, motivações e práticas” – ensaio, Palimage, 2004; Intimidades Traídas” – ficção, Edições Esgotadas, 2011; “Essências” – poesia, Edições Esgotadas, 2013;

[2] Nobre e químico do seculo XVIII, considerado na literatura popular como “pai da química moderna”.

[3] Poeta romano do sec. I

[4] In” TRIMALQUIÃO: A HVMANITAS DE UM NOVO-RICO”, de Delfim Leão. O Jantar de Trimalquião é uma obra atribuída a Petrónio, no Satyricon, que ficciona e satiriza sobre um ex-escravo novo rico.

[5] No capitulo 14, pág. 129 a 134 – Mariana e Alberto Farinha – do assédio ao desenlace amoroso

[6] António de Oliveira Salazar, Político português, de Rebeca Fuks, Doutora em Estudos da Cultura.

[7] O Volframista, pág.106 e 107, uma factualidade que enriquece a narrativa.

[8] Wikipédia – Plano dos Centenários “…constituiu um projeto de construção de escolas em larga escala, levado a cabo pelo Estado Novo em Portugal, entre 1941 e 1969. O plano deve o seu nome ao terceiro centenário da Restauração da Independência e ao oitavo centenário da Independência de Portugal, comemorados, respetivamente em 1940 e 1943 ….. Quase todas as cidadesvilas e aldeias de Portugal passaram a dispor de uma ou mais escolas do Plano dos Centenários, o que permitiu diminuir acentuadamente o analfabetismo e aumentar o ensino obrigatório de três para quatro anos em 1960 e para seis anos em 1967.”

[9] “A escolarização em Portugal no princípio dos anos 40: uma análise quantitativa”, Pedro Gomes e Matilde Machado

[10] https://24.sapo.pt/parceiro/sapo24-com-lusa – “… Entre frio e fome, em outubro de 1964, foram precisos “23 dias a pé” entre a aldeia de Louriçal de Campo, em Castelo Branco, e a cidade francesa de Lyon, para que Manuel Dias Vaz escapasse à ditadura. O português pagou “14 contos” – o valor de “uma junta de vacas” – pela viagem que negociou da forma mais secreta possível porque “nas aldeias as denúncias eram constantes, inclusive no seio das famílias“…”

[11] En passant, e por graça (apenas para “descontrair” a plateia), deparei-me com a coincidência de na política portuguesa, desde o século passado, ao mais alto nível, o nome António ser dominante: António Salazar, António de Spínola, António Ramalho Eanes, Aníbal António, António Costa Gomes, António Almeida Santos, António Guterres, António Costa … parecendo até que o Sto. António poderá um dia vir a ser, também, Padroeiro dos Órgãos de Soberania.

[12] Idem, Rebeca Fuks

[13] O Volframista pag.55

[14] Significado: o renascido, “aquele que retorna após a morte ou de uma longa ausência”. Prémios e indicações: Óscar 2016, Globo de Ouro 2016, BAFTA 2016 Prémios, Screen Actors Guild 2016

[15] Oliveira da Figueira é um personagem de Hergé que aparece pela primeira vez no álbum “Os Charutos do Faraó” (1932). É apresentado como um comerciante português de Lisboa que consegue vender de tudo, mesmo o objeto mais desnecessário, e em pleno deserto!

[16] O Volframista, pág. 38 “São Jorge da Beira, no concelho da Covilhã, junto às minas da Panasqueira, ficou conhecida como a aldeia das viúvas – muitas delas jovens mulheres – tal era a percentagem que estas representavam relativamente à população que ali residia

[17] Volframista, pág. 42

[18] Estes deuses aparecem na literatura portuguesa, nos Maias, por exemplo, de Eça de Queirós, como cenário dos amores ilícitos de Carlos e Eduarda.

[19] Volframista, pág.65 – o devaneio, ter antes de possuir

[20] O Volframista, Cap. VIII, pág. 73

[21] O tal “improviso” pragmático que muito nos caracteriza

[22] Hoje (apenas para “descontrair” a plateia) poderia dar até 3 anos de prisão ou a acusação de corrupção, participação económica em negócio ….

[23] O Volframista, Cap.10, pág.101

[24] Dicionário de Símbolos  – “O Número 13, desde a Antiguidade Clássica, é o número do azar, o portador de coisas más. Nas Sagradas Escrituras, o capítulo 13 do livro do Apocalipse faz referência ao anticristo e à besta. Os numerologistas consideram o 13 como o número que atua em desarmonia sobre as leis do universo. Na Última Ceia estavam presentes 13 elementos – Jesus e os seus 12 apóstolos. Nessa ocasião, Jesus foi traído por Judas Iscariotes

[25] Volframista, pág.140

[26] O Volframista, Cap.14, pág. 138

Mensagens populares deste blogue

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquele ba

"Sátão: 50 Anos de Liberdade" foi ao Preço Certo

O livro " Sátão: 50 Anos de Liberdade " foi ao programa Preço Certo. Este programa vai diariamente para o ar na RTP 1 sob a batuta de Fernando Mendes. Foi pela mão de Maria Conceição Loureiro, que participou no programa que foi para o ar nesta segunda-feira, dia 2 de setembro, que o livro foi oferecido a Fernando Mendes, o apresentador deste popular programa televisivo que há várias décadas está a ser emitido. O livro, da autoria de Acácio Pinto, que trata dos últimos 50 anos de vida autárquica no concelho de Sátão, foi oferecido à participante no concurso pela Junta de Freguesia de Mioma, freguesia onde reside.

RÃS - SÁTÃO: FESTA DE NOSSO SENHOR DOS CAMINHOS, DIA 26 DE MAIO

A tradicional festa de NOSSO SENHOR DOS CAMINHOS, em Rãs, concelho de Sátão, decorrerá, este ano, no dia 26 de maio, domingo da Santíssima Trindade. Estão todos convidados para se associarem a uma das maiores, senão mesmo a maior, romaria da beira, que tem na procissão e nos andores os elementos mais característicos. Nasci, cresci e vivi quase 30 anos em Rãs, onde ainda hoje, semanalmente, me desloco por lá residirem os meus pais e por razões telúricas e emocionais. Altar da capela de Nosso Senhor dos Caminhos Altar da capela da Senhora dos Verdes