[Texto de Louro de Carvalho - ideiaspoligraficas.blogspot.com] Na madrugada de 28 de fevereiro de 1969, Portugal Continental foi abalado pelo maior terramoto sentido na Europa depois de 1755 (Lisboa), com a morte de 13 pessoas (duas em consequência direta do abalo e 11 por consequência indireta, algumas acometidas de síncope), vários feridos e queda de casas. A população ficou assustada e muitas pessoas passaram a noite fora de casa apesar da chuva gelada. Foram 4 minutos de ansiedade – entre as 03:41 e as 03:45 – em que grande parte do país, em pânico, saiu para a rua meio despida ou em pijama. “Uma eternidade em breves segundos: Levará muito tempo a esquecer o pavor da última madrugada de fevereiro” – era um título de 1.ª página no DN do dia seguinte. E daquela madrugada dramática escrevia o JN: “Com a terra tremiam os homens e as mulheres que a povoam. Porque ontem só duas espécies de pessoas não tremeram, de novo os inconscientes e os mentirosos.”. O epicentro esteve no...
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