Avançar para o conteúdo principal

Reunião da Federação do PS com os Presidentes das Comissões Políticas Concelhias

No dia 13 de Dezembro, às 18 horas, reuniu o Secretariado da Federação Distrital do PS de Viseu para análise da situação política e às 21 h reuniu com os Presidentes das Comissões Políticas Concelhias, tendo, nessa sequência, emitido o seguinte comunicado:
«No dia 13 de Dezembro, o Secretariado da Federação de Viseu do Partido Socialista, sob a presidência de João Azevedo, reuniu, na sede do PS, com os Presidentes das Comissões Políticas Concelhias do Distrito de Viseu.
Desta primeira reunião plenária, pós-congresso, destacam-se os seguintes aspectos:
1. Grande unidade, dinamização e ambição dos Presidentes das Comissões Políticas Concelhias e da Federação na defesa dos objectivos do PS e do Governo liderado pelo Eng. José Sócrates;
2. Grande envolvimento e disponibilidade do plenário das estruturas concelhias do PS e da Federação para apoiarem a candidatura presidencial de Manuel Alegre;
3. Definição de uma cadeia de comunicação entre as secções concelhias e a Federação do PS e vice-versa e com os militantes e a sociedade através de um forte recurso às novas tecnologias de informação e ao reforço das ferramentas que as redes sociais, hoje, possibilitam;
4. Lançamento, a partir do primeiro trimestre de 2011, de um conjunto de debates de reflexão onde possam ser discutidas e aprofundadas as principais temáticas que em cada momento sejam mais relevantes para a região e para o país;
5. Realização pela Federação, no primeiro semestre de 2011, de reuniões nas estruturas concelhias do Partido Socialista.»

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

Frontal, genuíno, prestável: era assim o António Figueiredo Pina!

  Conheci-o no final dos anos 70. Trabalhava numa loja comercial, onde se vendia de tudo um pouco. Numa loja localizada na rua principal de Sátão, nas imediações do Foto Bela e do Café Sátão. Ali bem ao lado da barbearia, por Garret conhecida, e em frente da Papelaria Jota. Depois, ainda na rua principal, deslocou-se para o cruzamento de Rio de Moinhos, onde prosseguiu a sua atividade e onde se consolidou como comerciante de referência. Onde lançou e desenvolveu a marca que era conhecida em todo o concelho, a Casa Pina, recheando a sua loja de uma multiplicidade de ferramentas, tintas e artefactos. Sim, falo do António Figueiredo Pina. Do Pinita, como era tratado por tantos amigos e com quem estive, há cerca de um mês e meio, em sua casa. Conheceu-me e eu senti-me reconfortado, conforto que, naquele momento, creio que foi recíproco. - És o Acácio - disse, olhando-me nos olhos. Olhar que gravei e que guardo! Quem nunca entrou na sua loja para comprar fosse lá o que fosse? Naquel...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...