Poemas do Caderno Azul é um diário da pandemia, sob a forma
de poemas, com assinatura de Rosa Quinteiro. Venceu o prémio literário Cónego
Albano Martins de Sousa em 2023 e contém poemas que a autora foi escrevendo,
precisamente, num caderno azul, durante os anos da covid 19. Não é, pois, por
acaso que o livro tem em subtítulo "Diário breve de uma pandemia ou um
longo tempo de escuridão".
Fosse como terapia, fosse como o extravasar de palavras que
se tinham de soltar, Rosa Quinteiro, deixa-nos poemas escritos entre outubro de
2020 e fevereiro de 2023. "Pego na caneta / Procuro o meu caderno
azul", a começar. "Cedo ao impulso / e à vontade destas mãos /
carentes de palavras...", no poema final.
Pois bem, tratata-se de um livro de leitura fácil, de uma
poesia que se percebe ser genuína. Uma poesia, afinal, que brota, que escorre
até ao papel e nos alimenta e questiona sobre o nosso tempo, por vezes, tão
conturbado.
Recorde-se que Rosa Quinteiro, professora no Agrupamento de
Escolas de Sátão já é repetente a vencer este prémio. Já havia também vencido
este prémio literário, também em poesia, em 2017 com o livro A Poesia que Trago
nas Mãos.
Poemas do Caderno Azul, sendo um diário da pandemia, é
também uma reflexão e uma introspeção que cada um de nós vai efetuando no seu
quotidiano.
Para adquirir o livro contacte a autora, Rosa Quinteiro.