Avançar para o conteúdo principal

Breve balanço sobre o livro O Volframista um ano após o lançamento

 

 A 22 de janeiro de 2023 foi efetuada a apresentação do livro O Volframista, vencedor do prémio literário Cónego Albano Martins de Sousa de 2022, numa sessão que teve lugar no Cineteatro Municipal de Sátão, evento organizado pela Câmara Municipal de Sátão, entidade promotora do concurso.

Depois disso, foram inúmeras as apresentações que o livro foi tendo em diversos pontos do país, com destaque para o distrito de Viseu: Vila Nova de Paiva, Penalva do Castelo, Viseu, São Pedro do Sul, Mangualde, Aguiar da Beira e Lisboa.

E, face a enorme procura, as edições foram-se sucedendo. A 2ª edição saiu em abril, e a 3ª em agosto.

Um ano volvido, o livro já viajou, através da Wook e de compras diretas ao editor, para a generalidade dos distritos de Portugal Continental e para as regiões autónomas. Igualmente voou para inúmeros países da Europa, sobretudo, onde há grandes comunidades portuguesas, casos de França e Suiça.

Impõe-se, igualmente, neste breve balanço, agradecer às muitas pessoas que colaboraram em todos estes eventos: às câmaras municipais e, no caso de Lisboa, à Assembleia da República, bem como todos os amigos/as que se disponibilizaram para efetuarem a sua apresentação.

Como os livros, uma vez escritos, não morrem, O Volframista vai continuar a circular por aí, com os habituais votos do autor, a todos quantos o adquirirem, de uma boa leitura.

Acácio Pinto | 22 de janeiro de 2024

Mensagens populares deste blogue

Sermos David e Rafael, acalma-nos? Não, mas ampara-nos e torna-nos mais humanos!

  As palavras, essas, estão todas ditas. Todas. Mas continua a faltar-nos, a faltar-me, a compreensão. Uma explicação que seja. Só uma, para tão cruel desenlace. Da antiguidade até ao agora, o que é que ainda não foi dito? O que é que falta dizer? Nada e tudo. E aqui continuamos, longe, muito distantes, de encontrar a chave que nos abra a porta deste paradoxo. Bem sei que, quiçá, essa procura é uma impossibilidade. Que não existe qualquer via de acesso aos insondáveis desígnios. Da vida e da morte. Dos tempos de viver e de morrer. Não existe. E quando esses intentos acontecem em idades prematuras? Em idades temporãs? Tenras? Quando os olhos brilham? Quando os sonhos semeados estão a germinar? Aí, tudo colapsa. É a revolta. É o caos. Sermos David e Rafael, nestes tempos cruéis, não nos acalma. Sermos comunidade, não nos sossega. Partilharmos a dor da família, não nos apazigua. Sermos solidários, não nos aquieta. Bem sei que não. Mas, sejamos tudo isso, pois ainda é o q...

JANEIRA: A FAMA QUE VEM DE LONGE!

Agostinho Oliveira, António Oliveira, Agostinho Oliveira. Avô, filho, neto. Três gerações com um mesmo denominador: negócios, empreendedorismo. Avelal, esse, é o lugar da casa comum. O avô, Agostinho Oliveira, conheci-o há mais de meio século, início dos anos 70. Sempre bonacheirão e com uma palavra bem-disposta para todos quantos se lhe dirigiam. Clientes ou meros observadores. Fosse quem fosse. Até para os miúdos, como era o meu caso, ele tinha sempre uma graçola para dizer. Vendia sementes de nabo que levava em sacos de pano para a feira. Para os medir, utilizava umas pequenas caixas cúbicas de madeira. Fossem temporões ou serôdios, sementes de nabo era com ele! Na feira de Aguiar da Beira, montava a sua bancada, que não ocupava mais de um metro quadrado, mesmo ao lado dos relógios, anéis e cordões de ouro do senhor Pereirinha, e com o cruzeiro dos centenários à ilharga. O pai, António Oliveira, conheci-o mais tardiamente. Já nos meus tempos de adolescência, depois da revolu...

Ivon Défayes: partiu um bom gigante.

  Ivon Défayes: um bom gigante!  Conheci-o em finais dos anos oitenta. Alto e espadaúdo. Suíço de gema. Do cantão do Valais. De Leytron.  Professor de profissão, Ivon Défayes era meigo, afável e dado. Deixava sempre à entrada da porta qualquer laivo de superioridade ou de arrogância e gostava de interagir, de comunicar. Gostava de uma boa conversa sobre Portugal e sobre a terra que o recebeu de braços abertos, a pitoresca aldeia do Tojal, que ele adotara também como sua pela união com a Ana. Ivon Défayes era genuinamente bom, um verdadeiro cidadão do mundo, da globalidade, mas sempre um intransigente cultor do respeito pela biodiversidade, pelo ambiente, pelas idiossincrasias locais, que ele pensava e respeitava no seu mais ínfimo pormenor. Bem me lembro, aliás, das especificidades sobre os sons da noite que ele escrutinava, vindos da floresta, da mata dos Penedinhos Brancos – das aves, dos batráquios e dos insetos – em algumas noites de verão, junto ao rio Sátão. B...